ENVENENAMENTO

Moradora de rua morre após comer marmita envenenada que foi doada

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Mulher vomitou sangue após alimentação; deixa 3 filhos

Uma mulher morreu depois de comer um marmitex, na tarde de segunda-feira (29), em Várzea Grande. A vítima é Naya Isis Vieira do Santos, de 33 anos.

Ela estava em situação de rua e pode ter sido vítima de envenenamento. Ela foi socorrida, mas não resistiu.

A vítima deixa três filhos. Segundo informações do programa Cadeia Neles (TV Vila Real), a vítima atuava como cuidadora de carros na avenida da FEB.

Neste dia, uma mulher teria doado uma marmita para a mulher. Durante a noite, horas depois de fazer a refeição, Naya passou mal.

No dia seguinte, ela se sentiu mal novamente e chegou a vomitar sangue. De acordo com o marido da vítima, Elimar Rodrigues, somente Naya teria comido a marmita doada.

O companheiro informou que na data nenhum dos dois teria feito o uso de drogas ou bebida alcoólica. “Aquele dia, estávamos cuidando dos carros. Paramos para descansar quando uma senhora passou e ofereceu um marmitex para ela. Como eu já tinha feito a minha refeição, ela comeu a marmita. No período da noite, começou a sentir dores e por volta da meia noite passou a vomitar a comida com sangue. No outro dia, minha esposa não conseguia mais falar e a boca começou a espumar”, contou.

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Segundo ele, funcionários de uma loja de departamento, que viram a situação, acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Mas, Rodrigues afirmou que o socorro demorou cerca de 1 hora para chegar no local.

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O marido da vítima também relatou que quando a mulher foi colocada dentro da ambulância, ela teve a primeira parada cardíaca e faleceu cerca de três horas depois. A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento de Várzea Grande, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos.

Um exame de necropsia foi realizado para determinar a causa da morte, mas teve resultado inconclusivo. Uma tia da vítima, que preferiu não se identificar, declarou que a família está indignada e pede esclarecimentos sobre o caso.

“A morte deixou esse vazio na vida dos filhos dela e na nossa família. Nós estamos indignados. Ela bebia, era usuária de drogas e morava na rua? Sim, mas era um ser humano. Como é que colocam um atestado de óbito como causa indeterminada? Como se fosse indigente. A gente só queria um esclarecimento. Até mesmo para contar para os filhos dela e para ficarmos mais tranquilos. É um esclarecimento. Não é porque é uma moradora de rua que a morte é sem valor”, protestou.

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Até o momento, a Secretaria de Saúde de Várzea Grande não se manifestou sobre a morte. O caso será investigado.

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Lucas do Rio Verde

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