ECONOMIA

Aeronautas paralisam voos por 2 horas diárias a partir de segunda

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Mobilização dos aeronautas
Divulgação SNA
Mobilização dos aeronautas

O SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas) aprovou o início de uma mobilização grevista a partir da próxima segunda-feira (19). O diretor presidente da categoria, Henrique Hacklaender, afirmou que a paralisação será de 6h às 8h diariamente até que as demandas sejam atendidas.

As paralisações serão realizadas nos aeroportos de Congonhas (SP), Guarulhos (SP), Galeão (RJ), Santos Dumont (RJ), Viracopos (Campinas-SP), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Confins (MG) e Fortaleza (CE). 

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A categoria pede recomposição salarial de acordo com a inflação do último ano, mais ganho real, além de limite de espera entre um voo e outro de 3 horas durante o dia e 2 horas durante a noite. 

A Ifalpa (Federação Internacional das Associações de Pilotos de Linha Aérea) divulgou o pedido de assistência mútua feito pelo SNA, em apoio à greve dos tripulantes brasileiros.

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No documento, assinado pelo vice-presidente executivo, comandante Al Gaspari, a Ifalpa expressa total apoio ao SNA e a todos os tripulantes brasileiros em razão da paralisação aprovada pela categoria.

As empresas, por outro lado, alegam elevação nos custos, mas prometeram sentar para abrir negociação. 

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) destaca que as negociações recentes buscam assegurar a continuidade da prestação dos serviços essenciais de transporte aéreo para a população e o direito dos clientes de viajar, especialmente neste período de alta temporada.

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“Cabe esclarecer que o preço das passagens foi fortemente afetado nos últimos anos por conta de pandemia, conflitos na Europa, desvalorização do real frente ao dólar e aumento do preço do petróleo. O querosene de aviação (QAV) aumentou 118% na comparação com o ano de 2019 e hoje representa mais de 50% dos custos, que por sua vez têm uma parcela de cerca de 60% dolarizada”, diz a entidade em nota.

Em live, Hacklaender disse que as empresas aéreas não aceitaram o pedido de ganho real dos funcionários e tratam o tempo de espera em solo entre voos como “mera formalidade”. 

Segundo ele, a lucratividade das empresas está em trajetória de alta e os voos estão cheios, diferentemente do período da pandemia de Covid-19. 

“Se as empresas estão conseguindo lucratividade, que os tripulantes assim também o tenham”, disse.

Fonte: IG ECONOMIA

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