ECONOMIA

Cebola sobe 23% em novembro; veja o que puxou o IPCA no mês

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Cebola é a vilã da inflação no ano
Crédito: FotografiaBasica/istock
Cebola é a vilã da inflação no ano

Os vilões da inflação no mês de novembro foram a cebola e o tomate, com altas de 23% e 15%, respectivamente. O  Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) , considerada a inflação oficial do país, subiu 0,41% no mês, puxado pelos itens de Transporte e Alimentos. 

A inflação está em 5,9% no acumulado em 12 meses, acima do teto da meta estipulada pelo Banco Central (BC), que é de 5%. O BC vê chance grande de estouro da meta em 2022, assim como aconteceu no ano passado.

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Veja os itens que mais subiram em novembro: 

  • Cebola – 23%
  • Tomate – 15%
  • Banana-maçã – 15%
  • Inhame – 11%
  • Laranja-baía – 11%
  • Goiaba – 9%
  • Laranja-Lima – 8%
  • Banana-prata – 8%
  • Etanol -7,5%
  • Tangerina – 7,5%
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No acumulado em 12 meses, a cebola acumula alta de 166% e o limão de 89%. Nos itens de transporte, as passagens aéreas lideram a alta, com salto de 35% no período. 

A gasolina tem peso importante na composição do IPCA, e ajudou a puxar a alta do índice. Os preços do etanol (7,57%), da gasolina (2,99%) e do óleo diesel (0,11%) subiram em novembro. A exceção foi o gás veicular, com queda de 1,77%.

A gasolina, em particular, exerceu o maior impacto individual no índice do mês, com 0,14 p.p. Vale destacar também as altas de emplacamento e licença (1,72%), automóvel novo (0,50%) e seguro voluntário de veículo (0,97%), que contribuíram conjuntamente com 0,07 p.p. No lado das quedas, os preços das passagens aéreas recuaram 9,80%, após as altas de 8,22% em setembro e 27,38% em outubro.

Veja a variação por grupos pesquisados:

  • Alimentação e bebidas: 0,53%
  • Habitação: 0,51%
  • Artigos de residência: -0,68%
  • Vestuário: 1,10%
  • Transportes: 0,83%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,02%
  • Despesas pessoais: 0,21%
  • Educação: 0,02%
  • Comunicação: -0,14%

Já entre as maiores baixas estão a abobrinha e as passagens aéreas. O leite longa vida também é destaque entre as quedas.

Fonte: IG ECONOMIA

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