ECONOMIA

Em dia de Copom, Haddad cobra redução dos juros

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Fernando Haddad
Antonio Cruz/Agência Barsil
Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou nesta terça-feira (21) a taxa básica de juros, a Selic , como “exageradamente elevada”, e afirmou que há espaço para cortes. O Comitê de Política Monetária (Copom), responsável pela alíquota, começa a reunião hoje sobre a nova taxa, que será divulgada nesta quarta-feira (22). Hoje, a Selic é de 13,75% ao ano.

“O Brasil está em uma situação favorável em relação aos seus vizinhos e ao resto do mundo. Nós não temos problemas geopolíticos, como a Ásia e a Europa, nossa inflação está mais controlada que nos resto do mundo. Nossa taxa de juros está exageradamente elevada, o que significa espaço para cortes, num momento em que a economia brasileira pode e deve decolar”, disse Haddad em seminário do BNDES.

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O evento do banco de desenvolvimento se tornou palco de críticas ao Banco Central. 

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“Não temos por que temer, no Brasil, tomar as decisões corretas, tanto do ponto de vista do arcabouço fiscal quanto do pontos de vista monetário”, disse o ministro.

O Copom se reúne a cada 45 dias para determinar o índice. Deste vez, ainda mais pressionado, já que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também  voltou a criticar o BC sobre a taxa básica de juros .

“É irresponsabilidade do Banco Central manter a taxa de juros a 13,75%”, afirmou o presidente em entrevista ao site Brasil 247. “Eu vou continuar batendo, vou continuar tentando brigar para que a gente possa reduzir a taxa de juros para que a economia possa voltar a ter investimento”, completou. 

A Selic está no maior patamar desde novembro de 2016, quando o índice estava em 14% ao ano.

Fonte: IG ECONOMIA

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