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Governo estuda incluir caminhões no plano de baratear carros populares

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), durante reunião ministerial, no Palácio do Planalto
Marcelo Camargo/Agência Brasil – 10/03/2023
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), durante reunião ministerial, no Palácio do Planalto

Em reunião para debater detalhes da proposta que visa baratear o preço dos carros populares , o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), debateram a possibilidade de incluir no pacote também a renovação da frota de caminhões. A informação é da TV Globo.

Haddad disse a jornalistas após sair da reunião com o presidente que ele havia aprovado as diretrizes do projeto, mas ainda não definiu a data oficial para o lançamento. A ideia agora é aproveitar o anúncio para ampliar a medida para caminhões.

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O ministro disse ainda que a previsão é finalizar o desenho da Medida Provisória “o mais tardar” até a próxima segunda-feira (5).

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Outro ponto ainda a ser resolvido pelo governo é o de como esclarecer para a população a maneira com que os impostos serão reduzidos e quais critérios foram adotados para diminuir o preço dos carros populares.

Como tentativa de reaquecer a indústria automobilística, o governo anunciou na semana passada benefícios fiscais para carros de até R$ 120 mil, com base em três critérios: eficiência energética, preço e conteúdo nacional.

Essa desoneração, no entanto, ainda precisa ser compensada na arrecadação, o que o governo ainda não definiu.

Haddad apenas disse que o programa durará “em torno de quatro meses” e explicou que a redução temporária de impostos não trará impacto para os cofres públicos porque a fonte de financiamento está definida.

“Nós fechamos um entendimento. Ficou um desenho bom para o MDIC [Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços], bom para a Fazenda. Os dois ministérios estão muito bem contemplados”, disse Haddad ao retornar do Planalto.

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Fonte: Economia

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