ECONOMIA

Haddad especula senador para presidência da Petrobras

Publicado em

Fernando Haddad
Reprodução/Youtube 30.10.2022
Fernando Haddad

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse nesta quarta-feira (14) que o próximo presidente da Petrobras precisa “entender o setor” e que esse seria o caso do senador Jean Paul Prates (PT-RN), mas evitou confirmar o nome para o comando da empresa.

O ex-prefeito de São Paulo disse que a decisão de escolha de um novo presidente para a estatal é do residente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas que precisaria de uma reunião com o escolhido. 

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“Vamos ver o presidente da Petrobras que o Lula escolhe. Você pode ter certeza que a primeira coisa que eu vou fazer é sentar com ele”, disse em entrevista à GloboNews. 

Sobre a política de preços da Petrobras, Haddad afirmou que será necessário estudar alternativas, especialmente em um momento de queda do petróleo no mercado internacional.

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“A suavização é uma prática corrente”, comentou Haddad. Jean Paul tem um projeto protocolado no Senado para criar um “colchão” que amortece os preços utilizando recursos dos dividendos da Petrobras. 

Haddad disse ainda que a política de preços durante o governo Dilma prejudicou o etanol e afirmou que foi um equívoco desse governo foi não ter percebido que a crise econômica enfrentada tinha elementos estruturais. 

O futuro ministro também defendeu a adoção de Parcerias Público-Privadas (PPP) para viabilizar investimentos e obras de infraestrutura no próximo governo. “Têm que entrar na ordem do dia”, disse. 

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“Há um conjunto enorme de projetos sustentáveis que podem ser concedidos para a iniciativa privada: concessão de aeroporto, de estrada, (tudo) adotando princípios como de modicidade tarifária “

Ele citou a China como exemplo, que “faz PPPs para fazer as coisas crescerem”. “Temos de destravar. Na área de mobilidade urbana, não tem como fechar conta (do preço dos projetos) sem PPP. Há muitas concessões a serem feitas que não dependem de recurso público”, afirmou.

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Argumentou ainda que a governança dos projetos se torna “mais robusta” com o envolvimento da iniciativa privada. “Muitos projetos dependem de uma pequena contribuição do Estado.”

Segundo Haddad, a escolha de Gabriel Galípolo como secretário é porque “ele é especialista em PPP.”

Fonte: IG ECONOMIA

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