Meirelles afirmou não se ver como candidato a assumir a pasta e se disse feliz com seu cargo em uma empresa especializada em criptomoedas. O ex-ministro era, até então, o principal cotado para assumir a chefia econômica de Lula.
“É um momento importante para o Brasil com definição do novo programa de governo, da nova via, das primeiras medidas discutidas. Todos esperamos que o país caminhe na direção correta, de maneira que nós possamos ter aquilo que aconteceu durante o primeiro mandato do Lula, que foi o crescimento e criação de emprego em níveis não repetidos desde então. É o memento de discussão e expectativas sobre as decisões e o direcionamento a ser discutido”, analisou Meirelles à Jovem Pan .
O nome de Henrique Meirelles é o preferido do mercado financeiro por ter boa interlocução com o Congresso e por segurar as contas públicas. Meirelles foi o criador do teto de gastos, regra que limita as despesas da União para segurar o endividamento do país.
A especulação em torno do ex-ministro aumentou após declarações que vão de encontro as ações de Lula. Na última semana, Henrique Meirelles defendeu o afrouxamento do teto de gastos para bancar o Auxílio Brasil de R$ 600 e na sexta-feira (4) se colocou favorável a PEC da Transição para reorganizar o orçamento para o próximo ano.
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Embora negue a possibilidade, Henrique Meirelles ainda está entre os cotados pela cúpula petista para a pasta. Além dele, Pérsio Arida é um dos preferidos de Lula para o cargo.