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Petrobras aprova saída de Paes de Andrade e abre caminho para Prates

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Caio Paes de Andrade pediu demissão na noite de terça-feira
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Caio Paes de Andrade pediu demissão na noite de terça-feira

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou na manhã desta quarta-feira (4) a saída antecipada de Caio Paes de Andrade da presidência da estatal. A saída foi a pedido do próprio Paes de Andrade, que justificou motivos pessoais.

Em setembro, o presidente da companhia foi diagnosticado com câncer, porém, não informou se sua saída do comando da companhia está atrelada ao tratamento da doença. Interinamente, a Petrobras nomeou o diretor-executivo de Desenvolvimento da Produção, João Henrique Rittershaussen para a presidência.

“A Petrobras informa que seu Conselho de Administração, em reunião levada a efeito nesta data, aprovou o encerramento antecipado do mandato do Sr. Caio Mário Paes de Andrade como Presidente da Petrobras, com efeitos a partir de hoje. A Petrobras informa também que o Sr. Caio Mário Paes de Andrade renunciou hoje ao cargo de membro do Conselho de Administração da companhia”, diz o comunicado enviado à imprensa.

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A saída de Paes de Andrade abre caminho para agilizar a chegada de Jean-Paul Prates, nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o comando da estatal. O governo já enviou ao Conselho de Administração o nome de Prates para avaliação.

Após a análise curricular, os conselheiros devem marcar uma nova eleição para a composição do CA e, em seguida, escolher o novo presidente da companhia. Não há um prazo para a conclusão do processo, mas a equipe petista está otimista na posse de Prates até o começo de fevereiro.

Política dos combustíveis

Senado, Jean-Paul Prates já declarou ser contra a atual política de preços da Petrobras e prometeu rever os cálculos que compõem os preços dos combustíveis. A estatal considera o valor do barril de petróleo no mercado internacional e a volatilidade do Dólar para definir os reajustes.

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Entretanto, ainda não há uma definição sobre qual ação tomar para reduzir os preços dos combustíveis a curto prazo. Para evitar o reajuste da gasolina, Lula optou por prorrogar a isenção de impostos federais por mais 60 dias. A medida para o diesel e gás de cozinha tem validade até 31 de dezembro deste ano.

Fonte: IG ECONOMIA

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