ECONOMIA

Prates reclama de demora dos postos para baixar o preço do combustível

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Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, em evento remoto com funcionários da estatal
Reprodução/Twitter – 02/03/2023
Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, em evento remoto com funcionários da estatal

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, reclamou nesta quarta-feira (17) da demora dos postos de combustível para reduzir a margem de lucro após a estatal anunciar queda no preço do diesel e da gasolina. Ele classificou a situação como “chata”, em entrevista à GloboNews.

Ele explicou que mesmos os postos com bandeira BR, que não são mais da empresa petrolífera brasileira, costumam a demorar a repassar os preços.

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“É chato, porque a Petrobras na porta da refinaria reduz o preço, e depois aparece alguém no posto e diz: ‘não chegou aqui’. A Petrobras, em alguns momentos, ela tem no diesel, por exemplo, 51% de participação no preço final e, na gasolina e GLP, é de um terço. O resto são os outros componentes, que são fiscalizados em diferentes instâncias”, explica.

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Na última quarta-feira, o preço do diesel, da gasolina e do gás de cozinha foram reduzidos pela Petrobras.

  • gasolina: – R$ 0,40 por litro (-12,6%)
  • diesel A: – R$ 0,44 por litro (-12,8%)
  • GLP: – 8,97 por botijão de 13 kgs (-21,3%)

    De acordo com Brendon Rodrigues, Head de inovação e portfólio na ValeCard, empresa especializada na gestão de frotas, o impacto dessa medida deve demorar a ser sentido pelos consumidores.

    “Quando ocorre um aumento de preço, o repasse para os consumidores acontece quase que de imediato. Mas em casos de redução, como este, por questões de estoque e mediação de preço, estima-se que leve até 15 dias para que haja um reflexo relevante nas bombas”, explica.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quarta-feira (17) que a Agência Nacional de Petróleo (ANP) irá fiscalizar postos de gasolina para garantir a redução dos preços dos combustíveis nas bombas.

Além da ANP, a Senacon também vai acompanhar a redução nos postos.


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Fonte: Economia

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