Search
Close this search box.

ECONOMIA

Previsão da inflação cai pela 17ª vez e PIB sobe para 2022, diz Focus

Publicado em

Boletim Focus prevê inflação em queda e PIB em alta em 2022
Redação 1Bilhão
Boletim Focus prevê inflação em queda e PIB em alta em 2022

O mercado financeiro reajustou as expectativas econômicas para o ano e reduziu pela 17ª vez seguida a previsão da inflação do país para 5,60%. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (24) pelo Boletim Focus, do Banco Central (BC).

Na última semana, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação do país, estava previsto em 5,62%. Para 2023, o mercado prevê o índice em 4,94%, queda de 0,03 pontos percentuais em relação ao último levantamento. Em 2024, entretanto, a previsão inflacionária subiu de 3,52% para 3,5%.

Já o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) subiu nesta semana se comparado a última pesquisa. Segundo o mercado financeiro, o país deverá crescer 2,76%, contra 2,71% no levantamento da semana passada. 

Entre no  canal do Brasil Econômico no Telegram  e fique por dentro de todas as notícias do dia. Siga também o   perfil geral do Portal iG

No próximo ano, o PIB deve crescer 0,63%, subindo para 1,80% em 2024. Os índices estão muito abaixo das previsões do Ministério da Economia, que prevê crescimento de 2,5% nos dois anos.

O Boletim Focus ainda prevê o Dólar estável em 2022, cotado a R$ 5,20. O valor deve se manter até o fim de 2023 e apresentar queda apenas em 2024, quando a moeda norte-americana deve estar cotada em R$ 5,11.

Já a taxa básica de juros, a Selic, se manterá em 13,5% até a metade do próximo ano. Em 2023, os juros devem cair para 11,25% e no ano seguinte para 8%.

Fonte: IG ECONOMIA

Anúncio

COMENTE ABAIXO:
Anúncio

ECONOMIA

Exportação de energia a países vizinhos produz ganho de R$ 888 milhões

Publicados

sobre

O Brasil exportou 844 megawatts médios de energia elétrica para a Argentina e Uruguai em 2023. De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), esse foi o maior volume de toda a história do país. Pelos cálculos da instituição, o benefício para o Brasil chegou a R$ 888 milhões, dinheiro que permite reduzir o custo de produção nas hidrelétricas e ainda diminui os impactos na tarifa dos consumidores brasileiros, que são proporcionais ao total exportado.

O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Alexandre Ramos, disse à Agência Brasil, que esse volume exportado foi feito em duas fases entre janeiro e dezembro de 2023. Uma delas corresponde à exportação da energia obtida por geração de centrais termelétricas de 354 megawatts médios, dos quais 86% foram para a Argentina e 14% para o Uruguai. Segundo Ramos, a operação gerou um benefício de R$ 106 milhões, revertidos nas tarifas pagas pelos consumidores, por meio das contas bandeira definida entre as cores vermelha, amarela e verde.

“A possibilidade de geradoras brasileiras exportarem energia para outros países, no caso aqui, Argentina e Uruguai, permite a reversão de ganhos para o setor e obviamente essa reversão de ganhos recai como benefício aos consumidores de energia elétrica do mercado cativo”, disse.

A outra parte é referente à energia hidráulica, que tem a reversão por meio da redução do valor pago pelas usinas hidrelétricas no Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). “Parte desses valores é revertida para os consumidores, principalmente em relação às usinas que participam do regime de cotas”, afirmou Ramos, completando que a exportação deste tipo de energia atingiu 490 megawatts médios, tendo 77% para a Argentina e o restante para o Uruguai. “Gerando um benefício para o MRE em torno de R$ 782 milhões”, concluiu.

Leia Também:  Previsão do tempo: fim de semana do Natal será chuvoso no país

A água em excesso nos reservatórios é utilizada para a geração de energia. O excesso Ramos destacou que a procura dos mercados argentino e uruguaio coincidiu com um cenário bastante positivo para o Brasil, a partir dos reservatórios que se recuperaram no período úmido.

As energias renováveis produzidas pelas usinas eólicas e solares contribuíram para a formação desse cenário mais favorável à exportação do excedente. No entanto, a prioridade é atender o sistema brasileiro. Conforme o presidente, não há previsão de exportação neste início de ano por causa do calor que deve aumentar a demanda do consumidor brasileiro por energia.

Ramos comentou que a exportação para os dois países vizinhos não é uma questão de preferência, mas de viabilidade na operação. “Primeiro que para exportar tem que ter uma necessidade de demanda do outro lado da fronteira. É uma questão de oferta e demanda e obviamente tem que ter condições físicas, os sistemas de transmissão e de medição devidamente adequados para que essa exportação ou importação e faça”, observou.

Segundo a CCEE, a negociação com os países vizinhos foi facilitada pela implantação do procedimento competitivo para a Exportação de Vertimento Turbinável (EVT), que comercializa energia elétrica produzida a partir da água que seria liberada pelas comportas dos geradores hídricos, um procedimento comum em cenários hidrológicos favoráveis, como o atual. A operação foi lançada em outubro de 2022, com base na Portaria Normativa nº 49/2022 do Ministério de Minas e Energia (MME).

“No invés de pagar em função de necessidade de importação de energia térmica para completar o consórcio do MRE no caso de deficiência de geração hídrica acaba tendo a possibilidade de reduzir através desse benefício da exportação de energia resultante de vertimento turbinável de geração hídrica esse valor”, acrescentou.

Leia Também:  Transição não confirma se manterá impostos de combustíveis zerados

Ramos explicou que o recorde alcançado em 2023 leva em consideração a base das exportações registradas pelo setor elétrico nos anos anteriores, mas em condições totalmente distintas das que foram estabelecidas pela portaria nº 49.

Anúncio

“Existe a necessidade, e a gente já está trabalhando junto ao Ministério de Minas e Energia no aprimoramento das regras de importação e exportação. Nos últimos dois, três meses foi grande o volume de empresas comercializadoras que requereram a outorga de importar e exportar energia em função exatamente da organização dos critérios da portaria 49”, adiantou o presidente.

Antes das novas regras de importação e exportação de energia, a negociação era por meio de um tipo de negociação de escambo, com o volume devolvido quando o país destinatário tivesse excedente para devolver a energia comercializada. Para cada operação era editada uma portaria específica para aquela operação.

CCEE

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica é uma associação civil sem fins lucrativos, que tem a responsabilidade de viabilizar a compra e a venda de eletricidade no país, além de assegurar que esse insumo essencial chegue à população e aos setores produtivos do Brasil.

“Desde 1999, reúne geradores, distribuidores, comercializadores e consumidores em um único propósito: desenvolver mercados eficientes, inovadores e sustentáveis em benefício da sociedade. Em suas operações, que envolvem tanto o ambiente de contratação livre como o regulado, líquida anualmente mais de R$ 150 bilhões”, informou a Câmara.

Fonte: EBC Economia

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

LUCAS DO RIO VERDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA