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Reforma tributária: isenção para livros deve ser mantida, diz Appy

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Livros são isentos de impostos na venda aos consumidores
Unsplash/Susan Q Yin
Livros são isentos de impostos na venda aos consumidores

O secretário extraordinário do Ministério da Fazenda para a reforma tributária, Bernard Appy, afirmou nesta quarta-feira (14) que a reforma tributária não deve acabar com a imunidade de impostos para a compra de livros.

“Não está se mexendo, que eu saiba, na imunidade dos livros. Que eu saiba, está contemplada a imunidade dos livros”, disse o secretário, em audiência pública na Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados.

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Atualmente, os livros são isentos de impostos no Brasil. Em 2020, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), as discussões sobre a reforma tributária chegaram à ideia de ser cobrar impostos sobre livros, com alíquota prevista de 12%. Na ocasião, houve uma campanha massiva em defesa dos livros.

Apesar de ter afirmado que a imunidade de impostos sobre livros deve ser mantida, Appy reforçou que a reforma tributária é uma proposta do Congresso Nacional, e que o governo apenas apoia as discussões.

Questionado por deputados sobre um possível aumento na tributação do setor cultural com a reforma e sobre a possibilidade de se sugerir uma alíquota menor para essas atividades, o secretário disse que é necessário analisar esse tipo de benefício.

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“Às vezes vou ver show de artistas internacionais que cobram um caminhão de dinheiro, como estamos vendo agora recentemente. Faz sentido tributar menos isso do que comida, por exemplo?”, questionou.

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A reforma tributária foi discutida em Grupo de Trabalho pela Câmara dos Deputados, e agora vai a plenário, onde deve ser votada antes do recesso parlamentar do meio do ano. No segundo semestre, a proposta deve ser apreciada pelo Senado antes de ir à sanção presidencial.

Fonte: Economia

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