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Reforma tributária pode impactar 10% no PIB em 15 anos, diz Alckmin

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Redação 1Bilhão
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O vice-presidente Geraldo Alckmin defendeu nesta terça-feira (28) que a reforma tributária tem a capacidade de fazer o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil saltar 10% em 15 anos e criticou o sistema atual, que chamou de “caótico”.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços propôs a simplificação do sistema tributário para que seja reduzida a tributação em consumo, e ampliada em renda e patrimônio.

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“Eu sei que a reforma tributária é um tema polêmico, mas acho que é importante a gente abordar. Nós temos um modelo tributário, primeiro, caótico. Então vai tudo para Justiça, é tudo judicializado”, afirmou Alckmin na Marcha dos Prefeitos a Brasília deste ano.

“Nos Estados Unidos, o imposto sobre consumo é 20%. Lá tributa consumo, renda e patrimônio. E, aqui, é consumo, consumo e consumo. Então, 50% do produto é imposto de consumo. A população consome pouco. Como é que eu vou comprar um carro se eu ganho R$ 1,3 mil de salário mínimo. Se o carro popular, custa R$ 70 mil? O modelo nosso é injusto”, completou.

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Aos prefeitos presentes, Alckmin pediu diálogo para trazer mais justiça tributária aos municípios.

“Essa é uma reforma que traz eficiência econômica, o modelo nosso é injusto. Tem município que a renda per capita é de quase R$ 9 mil por pessoa, e tem município que é R$ 30. Não é possível continuar com um modelo desse. E o caminho é o diálogo. Nós queremos que os municípios arrecadem mais e arrecadem melhor, e que a economia cresça”, declarou.

Alckmin também fez um aceno à Indústria, dizendo que o setor precisa investir em produtos voltados para a exportação, a fim de equilibrar a balança comercial e retomar o crescimento.

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O vice-presidente aproveitou a ocasião para relembrar feitos do governo até o momento, como o adicional de R$ 150 para cada criança de até 6 anos nas famílias beneficiárias do Bolsa Família.

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Ele disse ainda que o governo federal reajustou o valor da merenda escolar, que estava congelado há cinco anos.

Fonte: Economia

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