ECONOMIA

Tebet toma posse no Planejamento e promete trabalho junto a Haddad

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Ministra exaltou Haddad e Lula, e reforçou a necessidade de atenção aos mais pobres e mulheres
Reprodução/TV Brasil
Ministra exaltou Haddad e Lula, e reforçou a necessidade de atenção aos mais pobres e mulheres

A ex-senadora e candidata a presidência da República em 2022 Simone Tebet tomou posse nesta quinta-feira (5) como ministra do Planejamento e Orçamento, em uma cerimônia realizada no Palácio do Planalto. O evento contou com a participação do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Em seu discurso, Tebet garantiu que trabalhará junto ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na elaboração da nova âncora fiscal. Ela exaltou Haddad e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e disse que o governo será uma ‘frente ampla’.

“Gratidão é a palavra que gostaria que ficasse registrada como a primeira que sai da minha boca, mas especialmente do meu coração e da minha alma nesse momento. Gratidão a Deus, ao presidente Lula pela confiança absoluta por entregar a mim uma das pastas mais importantes e relevantes do seu governo, do nosso governo, do governo do PT e da frente ampla”, disse a ministra.

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Tebet admitiu ter discordância com algumas ideias petistas, mas tratou de afastar a possibilidade de fortes divergências. A ministra disse que ficou surpresa com a decisão de Lula em colocá-la no Planejamento, mas aceitou o desafio após a insistência do petista.

“A minha surpresa foi dupla. Primeiro porque fui escolhida para ser ministra, um pedido do presidente. Segundo que parei em uma pauta que tenho algumas divergências. Tenho total sinergia na pauta social e de costumes. Fui parar na área econômica”, ressaltou.  

A chefe do Planejamento ainda trouxe as convergências com a Fazenda, como a tramitação da Reforma Tributária. Ela ressaltou também que os pobres, mulheres, indígenas e idosos serão prioridade no orçamento da União.

Simone Tebet foi adversária de Lula no primeiro turno das eleições, mas recuou das críticas feitas ao presidente para apoiá-lo no segundo turno. A alocação dela na chefia de ministério foi a mais esperada, já que o cargo foi uma promessa do próprio petista.

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Inicialmente, Tebet estava cotada para a pasta da Educação, mas Lula recuou e deixou a pasta para Camilo Santana. Em seguida, a ministra foi alvo do Desenvolvimento Social, mas também esbarrou nas pretensões petistas.

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Após longa negociação, Tebet aceitou o ministério do Planejamento, mas queria a Caixa e o Banco do Brasil na alçada da pasta, o que não aconteceu. Ela cedeu as alternativas e comandará o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea).

A nova ministra também será responsável pela distribuição orçamentária e as negociações com o Congresso Nacional para a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024.

Fonte: IG ECONOMIA

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