ESPORTES

Brasil leva prata e bronze nos 50m peito

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Pela primeira vez na história, o Brasil tem dois atletas subindo ao pódio em um Mundial de Natação. Na prova dos 50 m peito, Felipe Lima, 34, e João Gomes, 33, conquistaram prata e o bronze, respectivamente, ontem, na competição disputada em Gwangju, na Coreia do Sul.

Felipe Ferreira Lima nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, no ano de 1985 e pertence aos quadros do clube Minas Tênis Clube de Belo Horizonte nas provas de 50 metros peito e 100 metros peito.

Com tempos de 22s66 e 22s69, eles ficaram atrás apenas do britânico Adam Peaty, 24, considerado um dos maiores nomes da natação atual. Para faturar o ouro, ele fez a marca de 22s06. A categoria não é realizada nos Jogos Olímpicos – quando há somente provas de 100 m e 200 m borboleta.

Agora, o Brasil soma cinco medalhas neste Mundial de Esportes Aquáticos. Nas piscinas, a primeira delas foi conquistada com Nicholas Santos, 39. Atleta mais velho da competição, ele ficou com o bronze nos 50 m borboleta na segunda-feira ao terminar a prova em 22s80.

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Na maratona aquática, o país também levou dois ouros com Ana Marcela Cunha, 27, nas provas dos 5 km e dos 25 km. Ela é a maior medalhista em mundiais na história das provas em águas abertas.

A grande decepção até agora foi no revezamento 4 x 100 m livre. O time masculino ficou com a sexta colocação ao terminar a prova em 3min11s99 e frustrou a alta expectativa criada após a segunda colocação no mundial de 2017 em Budapeste, na Hungria. Antes da estreia na competição, a suspensão do titular Gabriel Santos, 23, flagrado no antidoping pelo uso de clostebol, forçou uma mudança na escalação ideal, que também conta com Marcelo Chierighini, 28, Pedro Spajari, 22, e Breno Correia, 20.

Ao todo, o Brasil soma 43 medalhas em mundiais: nas piscinas são nove ouros, oito pratas e oito bronzes; nas águas abertas, são seis ouros, três pratas e sete bronzes.

RECORDE

O húngaro Kristof Milak, 19 anos, conquistou, ontem, o ouro nos 200m borboleta do Mundial de Natação de Gwangju, na Coreia do Sul. O atleta quebrou o recorde da modalidade, estabelecido por Michael Phelps quando os trajes tecnológicos ainda eram permitidos.

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Com o tempo de 1m50s73, Milak superou em 78 décimos a marca de norte-americano, conquistada no Mundial de Roma, em 2009. Na mesma prova, a prata ficou com Daiya Seto, do Japão (1m53s86) e o bronze com Chad le Clos (1m54s15).

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Phelps é o maior medalhista olímpico de todos os tempos, com 18 ouros. Ele se aposentou em 2016.

A partir de 2010, os “supermaiôs” foram vetados pela Fina (Federação Internacional de Natação). O primeiro recorde quebrado após a proibição foi de Camille Lacourt nos 100m costas no Campeonato Europeu de natação, em Budapeste, em 2010.

Fonte: Folha Press

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