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Camelôs fazem ato na Cinelândia pela regularização dos trabalhadores

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O Movimento Unidos dos Camelôs (Muca) e o movimento nacional Trabalhadores Sem Direitos (TSD) realizam ato nesta quinta-feira (27) na Cinelândia, no centro da capital fluminense, pela regularização da categoria. A manifestação tem a participação de representantes de movimentos sociais que apoiam a causa desses trabalhadores.

Segundo os organizadores, o protesto tem por objetivo pressionar o prefeito Eduardo Paes a receber camelôs e ambulantes, conforme ele havia prometido em campanha eleitoral, em 2020. A pauta também inclui o término da onda de violência contra os trabalhadores que estão na informalidade; a regularização e a descriminalização do trabalho das categorias; a criação de depósitos legalizados para o armazenamento dos equipamentos e mercadorias dos camelôs.

Os trabalhadores também pedem a retirada das pautas referentes a camelôs e ambulantes da Secretaria de Ordem Pública (Seop) e transferência para a Secretaria Municipal de Trabalho e Renda, para que sejam reconhecidos como trabalhadores. Reivindicam ainda a participação nas decisões sobre remoções e realocações desses trabalhadores nos espaços públicos.

A coordenadora do Muca e do TSD, Maria dos Camelôs, disse que vem tentando ser recebida desde a posse do prefeito, em janeiro de 2021, sem sucesso. Segundo ela, o prefeito toma conhecimento das manifestações e ordena que o secretário de Ordem Pública trate dos assuntos com as categorias.

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“Não vamos sair daqui até sermos atendidas pelo prefeito. Ninguém nasce camelô. Estamos nas ruas por causa do alto índice de desemprego, pela insegurança alimentar e para sustentar nossas famílias. Nós queremos respeito e defendemos o direito ao trabalho honesto e organizado. Camelô é trabalhador, Eduardo Paes”, disse Maria, em nota.

Prefeitura do Rio

A Secretaria de Ordem Pública informou que tem mantido o diálogo com os representantes dos comerciantes ambulantes com o objetivo de ouvir as demandas da categoria e compartilhar com o grupo algumas iniciativas já tomadas pela pasta.

“É importante destacar que a Seop e a GM-Rio têm prerrogativa legal para realizar a apreensão das mercadorias de ambulantes ilegais. Muitas vezes, durante a abordagem, os ambulantes resistem à ação dos agentes, atacam as equipes e é necessário o uso diferenciado da força. A Seop informa que há ocorrências em análise pela corregedoria da secretaria sobre eventuais excessos dos agentes”, diz a nota.

Segundo a secretaria, desde 2021, 500 novas licenças foram concedidas a ambulantes, além de mais de mil estruturas para trabalho. A Seop ressaltou que está em constante análise para novas possibilidades de licenças para comerciantes ambulantes.

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A reportagem pediu à prefeitura do Rio posicionamento sobre a demanda dos organizadores de uma reunião com Eduardo Paes, mas não recebeu resposta até o fechamento da matéria.

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Fonte: EBC GERAL

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