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Hospital em Cuiabá troca corpos de vítimas da covid-19; família quer exumação

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Erasmo Benedito da Silva, 46 anos, natural de Poconé (105 km da Capital), morreu vítima da covid-19 na manhã dessa terça-feira (28), no Hospital Estadual Santa Casa de Misericórdia, em Cuiabá, onde ficou 11 dias internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No entanto, após a confirmação da morte, a unidade de saúde teria ‘perdido’ o corpo da vítima. Na verdade ocorreu a troca de cadáveres no hospital.

                                                                         

O paciente morava no bairro Ouro Branco, em Várzea Grande, para onde se mudou para fazer tratamento de hemodiálise. Além da doença que afetava os rins, Erasmo ainda era diabético.

 

A nora de Erasmo, Jucielle Patrícia de Arruda, explicou que um familiar e um pastor estavam no hospital quando foram avisados que o sogro havia perdido a vida e que os enfermeiros iriam preparar o corpo para que a funerária pudesse buscar.

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Os procedimentos foram tomados e no período da tarde a funerária foi buscas o cadáver no hospital, porém, os responsáveis na unidade de saúde teriam dito que a vítima seria liberada somente com o reconhecimento de um parente.

 

Um primo compareceu na Santa Casa para reconhecer e fazer a liberação do corpo. No local havia 10 cadáveres aguardando remoção, mas nenhum era Erasmo, segundo o familiar.

 

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Questionados, os profissionais da saúde responsáveis pelo setor alegaram que naquela manhã outra funerária buscou um corpo no hospital, outra vítima fatal da covid. Momento em que foi levantada a suspeita da troca de cadáveres.

 

A partir da desconfiança, os familiares buscaram mais informações e foram orientados, no próprio hospital, a entrarem com pedido de liminar na Justiça para fazer a exumação do corpo e verificar se a vítima enterrada pela outra família era Erasmo.

 

Jucielle contou que na manhã desta quarta-feira (29) a família voltou à Santa Casa para cobrar providências para que o sogro fosse encontrado e foi informada que Erasmo realmente foi sepultado, por engano, por outra família, já que o cadáver que deveria ter sido enterrado ainda está no necrotério.

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A nora relata que a outra família envolvida na ‘confusão’ não quer deixar fazer a exumação do corpo até que seja verificada a real situação do familiar deles e confirmada toda esta história.

 

Em contato com a Secretaria Estadual de Saúde e a pasta, por meio da assessoria, respondeu que todos os fatos estão sendo apurados e que se posicionará em breve sobre o que realmente aconteceu.

 

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Em maio deste ano, a mesmo situação ocorreu no hospital São Luiz, em Cáceres (225 km a oeste de Cuiabá)

Fonte: Reporter MT

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