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Lavanderia cita dívida de R$ 4,3 milhões e ameaça parar serviço

Atrasos, segundo empresa, ocorrem desde agosto de 2022; ela deu 48h para Saúde se posicionar

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A empresa de lavanderia Grifort encaminhou um ofício em que ameaça paralisar os serviços de esterilização nos hospitais municipais de Cuiabá devido ao atraso de 7 meses de pagamento. A dívida acumulada nos últimos 7 meses chegou ao valor de R$ 4,3 milhões.

 

 

No documento , a empresa relata que foi contratada para atender o Hospital Municipal de Cuiabá e as Policlínicas da Rede Municipal de Saúde até dezembro de 2023. No entanto, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está sem efetuar o pagamento da empresa desde agosto do ano passado.

 

Não nos resta outra atitude senão o comunicado da paralisação parcial de lavagem

 

 

A Grifort ainda expôs que está impossibilitada de manter o atendimento na totalidade devido ao estoque reduzido de insumos químicos para desinfecção, higienização e esterilização do enxoval hospitalar.

 

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O atraso nos repasses, de acordo com o ofício, também tem dificultado que a empresa honre com os compromissos trabalhistas assumidos com os funcionários da lavanderia.

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Por isso, os trabalhadores já teriam acionado o Sindicato dos Empregados dos Serviços de Saúde de MT para comunicar a intenção de paralisação dos serviços prestados, classificado como “imprescindíveis”, aos hospitais e prontos socorros de Cuiabá.

 

 

“Não nos resta outra atitude senão o comunicado da paralisação parcial de lavagem, higienização e esterilização do enxoval, bem como o fornecimento de toda rouparia do hospital e de entrega dos pacotes cirúrgicos estéreis”, escreveu em trecho do documento.

 

 

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Prazo de 48h

 

 

Para evitar a paralisação, a empresa deu prazo de 48 horas para que a Secretaria Municipal de Saúde se posicione garantindo que os meses de atrasos serão pagos.

 

 

 

Segundo a lavanderia, inúmeros ofícios já foram encaminhados à Pasta, porém nunca houve retorno.

 

 

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Para que a população que necessita do atendimento de emergência não seja prejudicada, a empresa afirmou que irá manter “apenas os atendimentos para cirurgias de emergência e urgência, com redução do quantitativo de hotelaria hospitalar fornecida diariamente, objetivando priorizar o atendimento aos setores de urgência e emergência e demais áreas críticas, a fim de perdurar o consumo dos insumos ainda disponíveis”.

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