GERAL

Mulher denuncia que insistência em parto normal no HGU causou a morte do filho

Publicado em

Jovem gestante de 21 anos, de Cuiabá, deu entrada no Hospital Geral Universitário (HGU), com 40 semanas e 6 dias de gravidez, às 2h30 da madrugada, do dia 7 de julho deste ano, com contrações, fez ultrassom, que confirmou situação de normalidade, mas, após insistência em um parto normal, por parte da equipe médica, e quase 15h de dor intensa, o caso se agravou, ela teve que ser levada às pressas ao centro cirúrgico, passou por uma cesariana e o bebê morreu.

A família está convencida de que houve demora e erro médico e que se trata de mais uma história de violência obstétrica. Vai registrar boletim de ocorrência e levar o caso ao Conselho Regional de Medicina (CRM) nesta segunda (23). Marcou também um protesto em frente ao Hospital Geral, às 16h, os manifestantes seguirão em caminhada até a praça Ipiranga para pedir punição aos responsáveis.

Desde o dia que passou por tudo isso, Luana Lacerda Pinto está em choque, abalada emocionalmente, chorando. Ela fez o pré-natal, sem qualquer intercorrência durante toda a gestação de Pedro Henrique. Esperava um final tranquilo, porém está de luto.

Leia Também:  GRAVE: Jovem é socorrido após ser encontrado desacordado no quintal de residência no Parque das Américas

Quem dá mais detalhes sobre o caso é a concunhada de Luana, Janaína Santos. Explica que durante o trabalho de parto a gestante relatou que no primeiro filho, hoje aos 2 anos, não teve dilatação suficiente para ter parto normal e precisou fazer cesária. Ela e parentes dizem ter avisado isso várias vezes no hospital à equipe de plantão. “Ontem mesmo ela me contou chorando que quando fez força pela terceira vez já não sentiu mais o bebê mexer”, relata. “Também por fazer tanta força, o útero dela saiu para fora”.

Como o bebê não nascia, de acordo com ela por volta das 15h começou a correria para levar a gestante ao centro cirúrgico, para colocar o útero para dentro e retirar a criança. “Eles teriam tentado reanimar o bebê e levá-lo à UTI, mas morreu e para mim isso foi só enganação” – supõe.

“Por fazer tanta força, o útero dela saiu para fora”

Janaína Santos

No dia 11, ou seja, quatro dias depois, Luana teve alta do hospital, com um laudo informando que não pode mais engravidar. Ela, que é dona de casa e o marido, pedreiro, estão tristes com a notícia.

Leia Também:  Melinda quis divórcio de Bill Gates após ligação do marido com Epstein

O funeral da criança foi feito no Cemitério Souza Lima, em Várzea Grande, em área destinada a quem não tem condições de pagar pelo sepulcro. “Um dos momentos mais tristes da vida de qualquer pessoa, enterrar um bebê”, lamenta Janaína. “Antes disso, observamos que não tinha osso na cabeça, acho que quebraram tudo”, supõe novamente.

O Hospital Geral Universitário tomou conhecimento das denúncias e ficou de emitir nota. Até a publicação do material havia se pronunciado.

Anúncio

 

 

Fonte: RD NEWS

 

 

COMENTE ABAIXO:
Anúncio

Lucas do Rio Verde

MAIS LIDAS DA SEMANA