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Nova espécie de macaco é descoberta por pesquisadores em MT

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Uma nova espécie de macaco foi descoberta em Chapada dos Parecis, no sudoeste de Mato Grosso. O zogue-zogue de barba branca foi descrito pelo mato-grossense Almério Câmara Gusmão, aluno de doutorado da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), no programa em Rede em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Bionorte), desenvolvido em conjunto com um grupo de outros 15 pesquisadores de nove instituições, durante uma expedição para estudar fóssil de árvores na região.

O Brasil é o país com o maior número de primatas conhecidos. Segundo o site oficial da Sociedade Brasileira de Primatologia, são mais de 140 espécies distribuídas pelo território nacional. Após a descoberta de uma nova espécie de primata no ano passado, os pesquisadores foram surpreendidos com essa nova espécie da mesma família.

Durante o processo de observação, o padrão de cores da nova espécie foi o que chamou a atenção dos pesquisadores, que iniciaram um estudo detalhado da genética, que resultou em um artigo, recentemente publicado em uma das mais importantes revistas internacionais do assunto, a Primate Conservation.

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Entre as outras instituições que participaram da descoberta estão a Universidade Federal de Rondônia (Unir), Universidade Federal do Para (UFPA), Instituto Pró-Carnívoro (IPC), Universidade Federal do Acre (UFAC), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Universidade Federal de Sergipe (UFS), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), e da Global Wildlife Conservation, Stony Brook University.

Outro registro da espécie, no mesmo período, foi na UHE Rondon II, durante um estudo de desmatamento no Sul de Rondônia realizado pela professora Mariluce da Unir. Esse foi o único registro em Unidade de Conservação, feito pela equipe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros (CPB) do ICMBIO.

“Trata-se de mais um patrimônio natural brasileiro que enriquece a lista de fauna dos Estados de Mato Grosso e Rondônia. Agora com um nome científico é possível desenvolver estudos e implantar medidas específicas de conservação da espécie”, destaca Gusmão.

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