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Secretário de finanças usa de coerência, após dura fiscalização de fiscal em retirada de vendedora de pequi na Avenida Mato Grosso

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Por volta das 11hs da manhã deste sábado (05), nossa equipe de reportagem flagrou uma fiscal realizando procedimentos de multa a uma moça, de 20 anos, que estava vendendo pequi, na Avenida Mato Grosso.

A fiscal responsável pela Secretaria de Finanças da prefeitura Municipal de Lucas do Rio Verde, já havia acionado a Guarda Municipal para retirar o material da moça que estava exposto no local. Diante da repercussão da situação, por nossa equipe achar inadmissível ações como essas, de impedimento do trabalho honesto, sem causar danos a ninguém, por meio da transmissão ao vivo que foi realizada no local, acabou se fazendo presente, o Secretário de Finanças, Giovanni, e o Vereador Mano da Saúde.

Segundo o secretário, a mercadoria seria de um terceiro, e ele defende que já haviam falado com ele em outro momento e teria estipulado que vendesse em outro ponto da cidade, em frente ao estádio da Avenida Goiás. “Eu falei para ele, você se organize e arrume um local particular para você vender, que nós vamos liberar, sem problema nenhum. Mas nas vias públicas, não vamos liberar”. Contudo, é visível que a moça estava trabalhando para tirar seu sustento, independente de quem seja o material, o responsável no momento em questão, estava sendo ela, e trabalhando honestamente, pois com certeza necessita do dinheiro.

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Em atitude coerente, o Secretario Giovanni deu o prazo de permanência no local até o meio dia para a trabalhadora, para que assim ela pudesse sair depois do local, de forma justa, sem ter a mercadoria apreendida, como até então, seria feito.

Todos sabem, que existe um código de postura que não permite esse tipo de comércio em Lucas do Rio Verde. Já em municípios vizinhos, como Nova Mutum e Sorriso, é liberada a atividade. Por isso, a população luverdense fica revoltada com a situação, visto que cidadãos de bem são impedidos de realizar um trabalho honesto, por conta própria, para sustento da família, num país onde há tantos desempregados. E mais ainda, onde há tanta prostituição e tráfico de drogas, muitas vezes passando desapercebidos. O poder público tem que compreender que ações como essas, geram consequências desastrosas, pois impossibilitam que pessoas de bem, que não praticam atividade de comércio com matériais ilícitos, recorram a uma forma digna de tirar o sustento da família, sem causar danos a ninguém. Portanto, deve-se incentivar ou pelo menos respeitar práticas como estas, para que assim, as pessoas não tenham que recorrer a outros meios perigosos, em busca de garantir esse sustento.

 

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