ALENCASTRO

Secretário lamenta “buraco financeiro” de Cuiabá e se inspira em gestão de Mauro

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Fábio defende que capital tenha um novo modelo com fim do populismo

Pré-candidato do União Brasil, o Chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, reafirmou que não se preocupa com pesquisa quantitativa para definir de vez o nome do partido que irá disputar as eleições de 2024 em Cuiabá. Ele declarou, nesta quarta-feira (29), que se preocupa com o perfil de gestor que a Capital quer e afirmou que, caso seja o escolhido, irá se espelhar na gestão do governador Mauro Mendes (UB), que também conduziu o Palácio Alencastro entre os anos de 2013 e 2016.

 

Pesquisa divulgada pelo Instituto Gazeta Dados mostrou que Fábio Garcia apareceu nas últimas posições de intenção de votos dos cuiabanos. No entanto, o secretário justificou que isso se deve pelo fato dele ser “novo” na política.

 

O secretáiro relembrou que outros políticos, como o ex-governador Blairo Maggi e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), também não despontavam como líderes quando iniciaram as campanhas e acabaram sendo eleitos em 2002 e 2018 respectivamente. “É comprovado que na nossa democracia a pesquisa não reflete o resultado da eleição. E isso se comprova com muitos e muitos processos eleitorais aqui em Mato Grosso. Quem é novo na política, obviamente não vai aparecer [em primeiro]. Então pesquisa quantitativa não preocupa”, frisou.

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CUTUCADA EM BOTELHO

De acordo com o secretário, sua preocupação é com o perfil de gestor que a cidade quer e, sem citar nomes, disse que a ‘cuiabania’ quer mudança e não continuidade da forma de governar do atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), algo já dito pela deputada federal Gisela Simona (UB) a respeito do deputado estadual e correligionário Eduardo Botelho (UB), que disputa internamente com Garcia, quem será o nome da sigla no pleito. “O que preocupa é qual o perfil  que uma cidade quer? Continuidade ou mudança? Um perfil que consegue administrar a cidade ou um perfil que segue fazendo a mesma política. Eu, particularmente, estou convicto  de que Cuiabá quer uma mudança muito contundente na forma de administrar a cidade”, asseverou numa indireta ao presidente da Assembleia Legislativa.

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Questionado sobre como o próximo prefeito irá administrar a cidade com o caixa no vermelho, inclusive com o conselheiro do Tribunal de Contas Estadual (TCE-MT),  Antônio Joaquim, votando pela reprovação das contas da Prefeitura de Cuiabá, relativas a 2022, na terça-feira (28). O órgão ministerial apresentou quatro irregularidades relatando a ocorrência de déficit de execução orçamentária.

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Foi citado que a dívida consolidada líquida em 2022 era de R$ 1,2 bilhões. Garcia apontou que um dos caminhos é se inspirar na gestão do Governo do Estado, conduzida por Mauro Mendes, que quando assumiu em 2019 teve dificuldade de cumprir compromissos financeiros. “Três anos depois, Mato Grosso já era o espaço mais saudável do Brasil e hoje é um dos poucos estados nota ‘A’ no Tesouro Nacional. É o estado que mais investe. Isso é resultado de boa gestão, seriedade, honestidade e eu defendo para Cuiabá uma mudança muito parecida com a que aconteceu no Governo do Estado”, concluiu.

 

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