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‘Se MT industrializar 30% do algodão produzido, pode gerar 82 mil empregos’, diz Observatório da Indústria

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A industrialização da produção primária no estado é apontada pelo Observatório da Indústria, criado pela Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) como uma das alternativas para empregar mais e melhorar a economia do estado.

Se Mato Grosso industrializar 30% do algodão produzido no estado, geraria 82 mil empregos. “A gente resolveria metade do problema de desocupação no estado. Acreditamos que se estimularmos o papel da indústria, vamos tornar Mato Grosso muito mais relevante no mercado nacional e mundial “, disse o coordenador do Observatório da Indústria/Fiemt, Pedro Máximo.

Atualmente, são 153 mil pessoas desempregadas no estado.O estado é responsável por 30% da produção nacional. São cerca de 1,8 milhão de toneladas da pluma. Recentemente, a qualidade do algodão produzido em Mato Grosso foi destaque em um congresso nacional, realizado em Goiânia.

Ele disse que uma ferramenta recém-criada pela Fiemt traz resultados positivos, porque traz dados e estratégias sobre a indústria e monitora a capacidade de industrializar e agregar valor à matéria-prima simples.

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“Um exemplo que eu acho muito interessante é o do milho. Se pegarmos uma tonelada de milho gerava R$ 360, mas se industrializar chega a R$ 1.061, porque ele pode virar etanol, óleo e ração animal”, explicou.

As regiões que abriram espaço para a industrialização já podem sentir os reflexos positivos.

As regiões mais promissoras são as beneficiadas com a chamada “cadeia do etanol”, em Lucas do Rio, Sinop. Nova Mutum e Sorriso. Estão previstos investimentos de R$ 6 bilhões no setor.

G1 MT

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