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TOFFOLI ANULA PROVAS DA LAVA JATO E CRITICA PRISÃO DE LULA

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Nesta quarta-feira (6/9), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, emitiu uma decisão que anulou todas as provas relacionadas às delações da Odebrecht no âmbito do caso da Lava Jato. Além disso, ele se pronunciou sobre a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), classificando-a como um “erro histórico”.

A medida foi tomada em resposta a um pedido da defesa do presidente Lula, e também ordenou que a Polícia Federal (PF) compartilhe as mensagens hackeadas da Operação Spoofing em até 10 dias.

Consequentemente, a 13ª Vara Federal de Curitiba e o Ministério Público Federal do Paraná têm um prazo de 10 dias para disponibilizar todo o conteúdo relacionado ao Acordo de Leniência da Odebrecht à defesa de Lula. Caso não cumpram essa determinação, estarão sujeitos à acusação de desobediência, conforme o artigo 330 do Código Penal.

Na sua decisão, o ministro Toffoli também fez críticas contundentes à prisão de Lula, classificando-a como um “erro histórico” cometido pelo Judiciário. Ele destacou que “determinados agentes públicos”, com o intuito de “conquistar o Estado”, agiram de forma inadequada, desviando de suas funções e colaborando para prejudicar instituições, autoridades e empresas do país.

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Toffoli afirmou: “Pela gravidade das situações chocantes apresentadas neste processo, juntamente com outras decisões emitidas pelo STF e amplamente divulgadas, poderíamos facilmente concluir que a prisão do requerente, Luiz Inácio Lula da Silva, poderia ser considerada um dos maiores erros judiciários da história do país. No entanto, na realidade, foi ainda pior.”

Ele descreveu o processo como uma “conspiração concebida por certos agentes públicos” que visavam “tomar o controle do Estado por meios aparentemente legais, mas com métodos e ações contrários à lei”.

Toffoli concluiu afirmando: “Sem medo de errar, posso dizer que esse foi o ponto inicial dos ataques à democracia e às instituições.”

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Lucas do Rio Verde

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