Vereador diz que invasores de residencial foram pagos para prejudicar ex vice-prefeito Sílvio Fávero

A Polícia Civil de Lucas do Rio Verde está investigando um caso ocorrido em março de 2017, quando um grupo de pessoas invadiu residências, ainda em fase de construção, no bairro Jaime Seiti Fujii. O assunto foi polêmico à época e culminou no afastamento do então vice-prefeito da cidade, Sílvio Fávero, da gestão municipal. Fávero denunciou a alteração nas listas de beneficiários e foi acusado de ter incentivado as famílias invadirem os imóveis.

O Terra MT Digital teve acesso ao depoimento do vereador XXXXXX. Em seu depoimento, o parlamenta acusa que houve divergência na lista de beneficiários, o que causou revolta em algumas pessoas que decidiram invadir os imóveis do residencial. O vereador afirmou ter sido contatado por Sílvio para tentar convencer as pessoas a não invadirem o local. No depoimento, Edil confirmou ter ido ao local e conversado com cerca de 20 pessoas, alertando do erro que cometeriam, convencendo-as saírem.

O vereador citou ainda, que a imprensa noticiou a invasão com destaque para a informação que Fávero teria instigado as pessoas a ocuparem indevidamente os imóveis. Com isso, Fávero foi afastado das funções, ficando sem gabinete no Paço Municipal.

Dias depois do seu afastamento, Fávero citou que uma jovem que invadiu o residencial foi identificada e que ela teria agido sob orientação de um dos secretários da atual gestão, considerado um dos braços direito do prefeito Luiz Binotti. A mulher teria recebido dinheiro para ir à imprensa e às autoridades para sustentar que teria agido sob orientação do então vice-prefeito.

O objetivo, conforme o vereador, seria desqualificar Fávero e que o episódio foi a gota d’água para seu afastamento da gestão. Edil também falou, que a jovem e outras mulheres que mobilizaram o grupo de pessoas a invadir o residencial já não moram mais em Lucas do Rio Verde.