O vídeo mostra quando a mulher desce de um carro e segue para o condomínio. Logo depois, o agressor também sai do veículo e vai atrás dela. Após ser abordada, ela se vira e caminha junto com o namorado para voltar ao automóvel. No meio do caminho, a mulher leva um soco no rosto e cai no chão. O tempo todo, ela tenta se defender.
A veterinária disse que as agressões ocorreram de forma inesperada. O espancamento só cessou porque um policial civil, que passava pelo local, fez a abordagem e precisou até dar um tiro para o alto.
“A gente estava só conversando. Ele realmente teve um ataque. Foi uma coisa repentina, eu não esperava. Eu desci do carro, quando voltei já levei um tapa na cabeça e cai no chão. Depois disso, a única reação que eu tive foi de me proteger com meu braço, e ele não parava de bater”, lembra.
“Ele parou de me bater quando apareceu o policial civil e pediu para ele me soltar. Enquanto o policial não deu um tiro para cima, ele não parava. Ele falou que queria realmente me matar”, completa.
A mulher, que chegou a ficar internada por alguns dias, afirma que os golpes foram tão graves que o caso foi registrado como tentativa de homicídio e não como lesão corporal.
A delegada Cássia Sertão disse que o inquérito policial já foi concluído e encaminhado ao Judiciário O G1 pediu, na terça-feira, ao Tribunal de Justiça de Goiás a situação do processo. No entanto, conforme a assessoria do órgão, a informação é de que o caso está em segredo de Justiça.
Relacionamento conturbado
O casal estava junto há quatro anos. Ela conta que o agora ex-namorado já teve comportamentos agressivos como “quebrar o celular” e “gritar” tanto com ela como com a mãe dele, mas nunca tinha chegado a agredi-la.
Agora, ela espera que o personal siga detido e cobra uma punição rigorosa para o caso.
“O que eu vejo é que ele tem que pagar pelo que ele fez. Única coisa que acho que tem que acontecer. No Brasil tem de ter leis mais severas para este tipo de caso. Porque o agressor não pode agredir, ter a audiência de custódia e sair. Tem que realmente permanecer preso. Hoje todos os dias você vê esses casos de agressão”, desabafa.
G1
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