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VÍDEO: Pistoleiro fez “serviço mal feito” porque estava sendo pressionado a matar Zampieri o mais rápido possível

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A execução aconteceu no dia 05 de dezembro do ano passado, no Bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.

Durante depoimento à Polícia Civil, o pistoleiro Antônio Gomes da Silva afirmou que fez “serviço mal feito” pois estava sendo pressionado pelo intermediário, Hedilerson Barbosa, para matar o advogado Roberto Zampieri o mais rápido possível. A execução aconteceu no dia 05 de dezembro do ano passado, no Bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, e toda a ação foi filmada por várias câmeras de segurança.

 

Nessa quinta-feira (18), a Justiça concedeu a prorrogação da prisão temporária do pistoleiro por mais 30 dias. Ele está detido desde o dia 20 de dezembro, quando foi pego em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).

 

Como argumento, a Polícia Civil citou que Antônio confessou o crime. Em vídeo do depoimento ao qual o RepórterMT teve acesso, o pistoleiro afirma que estava sendo pressionado pelo intermediário para executar o serviço, por isso “fez daquela forma (deixando tantos indícios)”.

 

“Questionado o porquê ter executado o serviço daquela forma (deixando tantos indícios) já que estava aguardando o melhor momento, informou que foi a chance que teve, pois naquele dia a vítima não estava com o carro blindado e estava sem os seguranças e como estava sendo pressionado pelo intermediário para que executasse o serviço o mais rápido possível, achou por bem fazer naquele momento”, diz trecho.

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Ainda no depoimento, Antônio disse que teria avisado o intermediário de que tinha que esperar, pois se fizesse apressadamente, iria dar errado. No entanto, Hedilerson respondeu que a execução tinha que ser rápida, pois ele também estava sendo pressionado.

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Como já publicado pelo RepórterMT, antônio citou também que o mandante do crime é um homem.“Onde ele [Antônio] aponta que o mandante  seria um homem (com sotaque “italiano”), que teria perdido uma fazenda para vítima [Zampieri] e que seu irmão também estava prestes a perder”.

Prisões

A empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo foi presa na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro, no dia 20 de dezembro. No momento da prisão, ela estava com uma pistola 9mm, do mesmo calibre que o utilizado no homicídio do advogado. Interrogada, a investigada negou as acusações.

 

O coronel do Exército, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, foi preso no dia 15 de janeiro de 2024, em Belo Horizonte (MG), apontado como financiador da execução. Em um primeiro depoimento ele permaneceu em silêncio. O coronel foi transferido para Cuiabá na quarta (17) e, caso necessário, irá prestar um novo depoimento.

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Antonio, o executor, foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). O mandado de prisão foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o crime ocorrido contra o advogado.

 

Hedilerson Fialho Martins Barbosa foi preso no dia 22 de dezembro, na região metropolitana de Belo Horizonte.

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Maria Angélica, Antonio e Hedilerson foram transferidos para Cuiabá no dia 21 de dezembro.

O crime

O assassinato aconteceu no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, no dia 05 dezembro. Zampieri foi assassinado com nove tiros, dentro do próprio carro, uma Fiat Toro, quando saía do escritório. O bandido ficou de tocaia, esperando o advogado sair.

 

Em vídeos é possível ver a Fiat Toro estacionada na Rua Topázio. Quando o advogado entra no veículo, é seguido pelo bandido, que estava todo de preto. Ele se aproxima e atira várias vezes.

 

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Lucas do Rio Verde

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