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VÍDEO: Pitbull parte para cim4 de menina de 4 anos

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A situação aconteceu na tarde de quarta-feira (20), no Bairro Monsenhor Parreiras, enquanto Ágata Vitória aguardava o transporte escolar segurando uma mochila.

O vídeo mostra que o cão se sentou ao lado de uma mulher e uma outra criança, que também aguardavam pela van.

Ágata atravessou a rua, ficou parada em frente ao animal e ele se levantou. Em seguida, ele pulou em cima dela, que caiu no chão, mas o cachorro não a mordeu.

A irmã de Ágata, de 11 anos, atravessou a rua depressa para socorrer a menina. A mãe das crianças conseguiu segurar o cachorro, momento em que a irmã arrastou Ágata para a calçada.

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Ao g1, o pai da menina, Marcos Vinícius Meireles Oliveira, disse que o cão chegou a encostar a boca na cabeça da criança, mas não mordeu.

“Foi só um susto terrível e ela não se machucou. Deus abençoou e evitou uma tragédia. Sabemos que serão alguns dias de trauma, mas estamos aliviados de não ter tido nenhum ferimento”, disse Marcos, que afirmou que não foi necessário ligar para o Corpo de Bombeiros ou o Samu.

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Instinto animal

 

Alessandro Adami, adestrador de cães há mais de 20 anos, analisou as imagens a pedido do g1. Ele disse que, embora tenha sido um susto, a intenção do cão naquele momento não foi de ataque, mas, sim, de dominância.

“O cachorro agiu pelo instinto animal de dominar a criança. Ela se aproxima dele e possivelmente ele vê algo nela que chama atenção, pode ser a mochila, ou algo que ela tenha nas mãos. Então, parte para cima na intenção de dominar, mas não de atacar. O Pitbull é um cão dominador. Se este cão que aparece nas imagens fosse agressivo, ele teria mesmo mordido a menina, e aí seria uma tragédia”.

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Cão escapou, diz tutor

 

Foi o pai de Ágata quem pegou o cachorro e o levou para uma Organização Não Governamental (ONG) de proteção animal.

A responsável pela ONG, Simone Cardoso, disse que já havia recebido ligações informando que o mesmo cão circulava pela cidade há algum tempo.

Segundo Simone, o tutor do animal se apresentou na tarde de quinta-feira (21). Ele alegou que o Pitbull não é agressivo e costuma ficar preso em casa, mas alguém pode ter aberto o portão e ele conseguiu escapar.

“O que aconteceu foi um completo absurdo, por pura negligência do tutor. Um cão como este não deve andar sem coleira ou focinheira”, acrescentou Simone.

 

O pai de Ágata contou ao g1 que registrou boletim de ocorrência na Polícia Militar (PM) e espera que o tutor do Pitbull seja responsabilizado por negligência.

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