‘Infelizmente está pr£so’, lamenta advogado de filho de ex-deputado que m4t0u mulher

Francisco Faiad, advogado de Carlos Alberto Gomes Bezerra, o Carlinhos Bezerra, disse que o acusado de feminicídio “infelizmente está preso” em uma cela isolada na Penitenciária Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande. O caso se arrasta há mais de um ano e meio e até agora ainda não há data para julgamento.

“Infelizmente está preso, respondendo ao processo lá no presídio do Ahmenom em Várzea Grande. Comparecendo e participando de todos os atos processuais […] ele está em uma cela isolada”, disse Faiad em entrevista ao Programa Tribuna, da Rádio Vila Real FM (98.3) essa semana.

O advogado ainda contou que Bezerra recebe visitas frequentemente, de advogados e familiares, já que tem os mesmos direitos que qualquer outro preso e, quanto ao julgamento, Faiad disse que existem alguns “passos processuais” em tramitação e por isso Carlinhos ainda não foi julgado.

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O caso chama a atenção porque ocorreu em janeiro de 2023, enquanto outros, como o de Wellington Honorato dos Santos, acusado de matar Bruna de Oliveira, em Sinop, em junho deste ano, teve o julgamento marcado para o próximo dia 11 de setembro, em decisão proferida neste mês.

“Há passos processuais que precisam ser respeitados. O processo não está tendo nenhum obstáculo por parte da defesa, encontra-se em grau de recurso no STJ e assim que julgados com certeza a magistratura de primeiro grau de Cuiabá vai designar a data para o júri”, explicou Faiad.

O crime

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O crime aconteceu no dia 18 de janeiro de 2023, quando Thays Machado, ex de Bezerra, e William César Moreno, namorado dela, saíam do apartamento da mãe da mulher, no bairro Consil. Os dois foram surpreendidos pelo assassino, que os esperava do lado de fora e efetuou diversos disparos de arma de fogo contra eles.

O motivo seria porque o suspeito não aceitava o fim do relacionamento. Carlos Alberto Gomes Bezerra foi preso pelo crime e chegou a ser solto, entretanto, por descumprimento às medidas cautelares ele teve que retornar à prisão.