TERR0R EM CONFRESA

Integrante do “Novo Cangaço” recorre da condenação de 56 anos de prisão

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P.S.A.L, condenado a 56 anos pelo ataque à empresa Brinks em Confresa (1.059 km de Cuiabá), manifestou interesse em recorrer da sentença e teve o pedido recebido pelo juiz João Filho Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá. O magistrado intimidou a defesa para argumentar e apresentar as razões pelas quais Paulo quer recorrer da sentença. A ação de P.S.A.L com outros 20 homens foi praticada no modo “Novo Cangaço”. A decisão foi publicada nesta segunda-feira, 12.

“Recebe-se a apelação interposta por P.S.A.L porquanto presentes os requisitos extrínsecos (tempestividade, adequação, inexistência de fato impeditivo ou extintivo, regularidade na representação e sucumbência) e intrínsecos (legitimidade, capacidade e interesse recursal). Intime-de a Defesa Técnica para que apresente as respectivas razões recursais no prazo legal”, disse.

Além disso, o magistrado deu o prazo de 8 dias para que o Ministério Público do Estado (MPMT) apresente contrarrazões ao pedido do condenado.

Ele foi condenado no último dia 26 de abril e a sentença foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico Nacional (DJEN) no dia 30 de abril.

RELEMBRE O CASO

O ataque a Confresa ocorreu no dia 9 de abril de 2023. Na oportunidade, os criminosos queimaram veículos para despistar as forças de segurança, danificaram carros oficiais, trocaram tiros com policiais, e deixaram inocentes feridos.

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O ataque restou frustrado porque P.S.A.L não conseguiu arrombar o cofre. Ele era o responsável por abrir o equipamento, para que o bando tivesse acesso ao montante.

Da empresa, os bandidos acabaram roubando cerca de R$ 2,7 mil, que estavam em uma pequena caixa.

Após o fracasso ao c       ometer o crime, os assaltantes iniciaram o plano de fuga por um rio da cidade. Eles seguiram rumo ao estado do Tocantins. Porém, uma força-tarefa entre as forças de segurança culminou em uma caçada cinematográfica, que durou mais de mês, resultando na morte de 18 criminosos durante as trocas de tiro.

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P.S.A.L foi preso quando fazia o funcionário de uma fazenda refém. Eles estavam em uma caminhonete, voltando para a propriedade, onde a família do proprietário também estava refém, quando foram abordados pela Polícia, culminando na prisão de Paulo.

CRIMES E PENAS

01. Integrar Organização Criminosa: 5 anos, 2 meses e 12 dias de reclusão; pagamento de 131 dias-multa, sendo fixada a fração da pena de multa em 1/30 do salário mínimo;
02. Roubo Qualificado e Majorado (Fato 02): 23 anos e 4 meses de reclusão; pagamento de 308 dias-multa, sendo fixada a fração da pena de multa em 1/30 do salário mínimo;
03. Roubo Qualificado e Majorado (Fato 03): 17 anos e 4 meses de reclusão; pagamento de 208 dias-multa, sendo fixada a fração da pena de multa em 1/30 do salário mínimo;
04. Disparo de Arma de Fogo: 2 anos, 7 meses e 15 dias de reclusão; pagamento de 63 dias-multa, sendo fixada a fração da pena de multa em 1/30 do salário mínimo;
05. Porte de Arma de Fogo de Uso Restrito: 3 anos, 11 meses e 7 dias de reclusão; pagamento de 63 dias-multa, sendo fixada a fração da pena de multa em 1/30 do salário mínimo;
06. Crime de Incêndio: 4 anos de reclusão; pagamento de 13 dias-multa, sendo fixada a fração da pena de multa em 1/30 do salário mínimo;
07. Dano Qualificado: 7 meses de detenção; pagamento de 12 dias-multa, sendo fixada a fração da pena de multa em 1/30 do salário mínimo.

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