MATO GROSSO

Primeira presidente do Tribunal de Justiça prestigia posse da atual direção, chefiada por mulheres

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A primeira mulher a presidir o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Shelma Lombardi de Kato, prestigiou a solenidade de posse da atual diretoria do Poder Judiciário de Mato Grosso, que passa a ter as desembargadoras Clarice Claudino da Silva como presidente e Maria Erotides Kneip como vice-presidente, em sessão solene realizada nessa segunda-feira (19 de dezembro), no Palácio da Justiça.
 
Aos 83 anos de idade, com muita saúde e lucidez, a magistrada pioneira retorna à Casa da Justiça, onde foi desembargadora entre os anos de 1991 a 2009 e presidente entre 1991 e 1993.
 
Desde então, Shelma ocupou o posto de primeira e única mulher a presidir a Corte Estadual de Justiça durante um período de 28 anos, quebrado quando a desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas foi empossada como a segunda presidente do TJMT para o biênio 2021/2022.
 
A desembargadora aposentada foi reverenciada pela ex-presidente do tribunal, que concluiu sua gestão dando posse a mais uma mulher, a desembargadora Clarice, que passa a ser a 3ª mulher presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
 
“Para festejar esse momento de júbilo, abraço carinhosamente a desembargadora Shelma Lombardi de Kato, minha professora da Universidade Federal de Mato Grosso e nosso maior incentivo, que abriu espaços importantes na magistratura mato-grossense a todas nós, mulheres. Esse tributo está anotado na sua ficha celestial”, disse a desembargadora Maria Helena.
 
Parte viva da história do Judiciário, Shelma afirma que não há conquista sem luta. “As que chegam ao pódio, chegam através de muito esforço, dedicação e competência, naturalmente, que é mais do que exigido quando a concorrente é mulher”, constata.
 
“É uma honra e ao mesmo tempo dá um bom gosto de vitória porque a mulher, para ascender aos cargos relevantes como qualquer cargo que envolve o poder, seja no âmbito do Judiciário, Legislativo ou Executivo, demanda muito esforço pessoal e competência. A cobrança é veemente e muito forte, sobretudo quando se trata de mulheres ou de outras categorias que são mais cobradas do que normalmente de quem sempre ocupou na história os espaços públicos e de poder, que é o poder dos homens”, ressalta.
 
Para a desembargadora símbolo de luta por igualdade, todas as instituições devem ter o compromisso com a preocupação com os direitos humanos e dos mais humildes, sejam chefiadas por homens ou mulheres. “Não é só o fato de chegar ao poder. É de, ao chegar ao poder, cumprir com a verdadeira missão de todo poder, que tem que ser voltado para o interesse da população e, principalmente, dos mais humildes”.
 
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Descrição de imagem: fotografia colorida mostrando as desembargadoras Shelma Lombardi ao centro, Claurice Claudina à esquerda e Maria Helena Póvoas à direito.
 
Mylena Petrucelli/Fotos: Lucas Figueiredo
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT

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