MATO GROSSO

Tecnologia da Informação: reunião debate segurança cibernética no Judiciário

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Como manter a segurança cibernética ao mesmo tempo em que se amplia o acesso virtual aos serviços do Poder Judiciário? Este foi o mote do encontro de integrantes do Comitê Gestor de Segurança da Informação e Comitê de Governança de Tecnologia da Informação do Poder Judiciário de Mato Grosso, realizado na tarde desta terça-feira (27), na sala de reuniões da Presidência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
 
A juíza auxiliar da Presidência, Adriana Sant’Anna Coningham, é a coordenadora dos dois comitês e informou que os grupos vinham debatendo a Política de Segurança da Informação do Judiciário Mato-grossense por meio de encontros virtuais desde a fase de isolamento social causado pela pandemia do Corona vírus. E desta vez foi possível se reunirem presencialmente. “A reunião é uma prestação de contas das ações de segurança que vem sendo realizadas na área de TI, de perspectivas para continuarmos evoluindo contra incidentes maliciosos. Para o usuário parece que está tudo tranquilo, mas o ambiente virtual é repleto de ataques e precisamos estar sempre um passo à frente para defender nossos sistemas todos os dias.”
 
Integrante dos dois comitês, o coordenador de TI do Tribunal, Thomás Augusto Caetano, lembrou que a estratégia de segurança da informação do judiciário mato-grossense tem um planejamento de seis anos, conforme Resolução 396/2021, que trata da Estratégia Nacional de Segurança da Informação do Poder Judiciário (ENSEC). Pela resolução, o Poder Judiciário deve apresentar evolução até 2026 em escala composta por quatro grupos de níveis de maturidade, estratégica e tática dos Tribunais.
 
Thomás Caetano apresentou um resumo das atividades desenvolvidas pela TI nos últimos meses, entre eles a elaboração de manuais, treinamento dos usuários e a criação de um novo Programa Orçamentário para a segurança da informação. O coordenador também mostrou gráficos com a classificação dos incidentes de segurança ocorridos em 2021 e em 2022 e o aprimoramento da coleta de dados. Antes em relação a falhas de sistemas ou perdas de serviço e a partir de abril com o refinamento dos indicadores, a fim de fornecer uma visão mais representativa da realidade.
 
“Este é um momento de mostrar o quanto o Tribunal está evoluindo dentro do planejamento proposto, relatar os riscos que a gente corre e como a gente tem combatido esses riscos. Aqui a gente debate e discute o futuro da proteção dos dados do Poder Judiciário”, resume o coordenador.
 
O encontro contou com a participação de Hiraclis Nicolaidis, diretor Programa Executivo da Gartner, empresa de consultoria que desenvolve tecnologias para atender empresas, corporações e órgãos públicos, entre eles o Tribunal de Justiça de Mato Grosso TJMT. “O Tribunal tem avançado nessa jornada de evolução da área de segurança, se encontra em um patamar bastante adequado, já que nenhum incidente grave foi registrado”, pontua.
 
“Porém, existe a necessidade de continuar progredindo nos níveis de maturidade, para continuar prestando serviço à sociedade de forma segura”, afirmou Nicolaidis, que tem grande experiência nas áreas de prestação de serviços técnicos de TI e expertise em processos de fábricas de software, modelos de entrega de serviços de TI, transformação e aceleração digital, estratégia de inovação e governança de TI.
 
Para o consultor, reuniões como as dos comitês são fundamentais para planejar as camadas de proteção, monitorar as ações e programar novos investimentos na área de segurança e governança de TI. “A segurança deixou de ser um problema apenas da TI e passa a ser um problema de todos. O papel do gestor estratégico não deve ser com os aspectos operacionais, qual é o melhor antivírus, que tipo de solução utilizar, mas sim de analisar se alguma área está vulnerável, quais já gozam de um nível de proteção e tomar as decisões para tornar a entrega de serviços para sociedade o mais robusta e com menos vulnerabilidade possível.”
 
Ainda participaram da reunião o juiz auxiliar da Corregedoria Emerson Cajando, o juiz diretor do Foro da Capital, Lídio Modesto da Silva Filho e demais integrantes dos comitês.
 
Novo Data Center – A partir de sexta-feira (30), o Poder Judiciário de Mato Grosso dará início a ativação ‘Datacenter Container Modular Seguro Outdoor’. O novo centro de processamento de dados incidirá no remanejamento do Switch de Distribuição (agregam os dados da borda e gerenciam o fluxo de tráfego) pela equipe da CTI.
 
“Esperamos oferecer maior performance e maior estabilidade nos serviços, evidente que isso vai acontecer ao irmos transferindo serviços de processamento de dados para esse novo ambiente. Temos agora uma capacidade de expansão futura e capacidade de resposta a incidentes, a quedas de link por exemplo”, citou.
 
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição de imagens: Foto 1: Horizontal e colorida da sala de reuniões. O coordenador da TI apresenta dados da área. Foto 2: Juíza auxiliar da Presidência, ladeada pelo juiz auxiliar da corregedoria, do coordenador de Tecnologia da Informação e do diretor da empresa Gartner. 
 
Alcione dos Anjos
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT

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