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A região íntima e o envelhecimento natural da pele

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A região íntima e o envelhecimento natural da pele
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A região íntima e o envelhecimento natural da pele

O avanço natural da idade traz alterações na pele e nos cabelos, devido ao impacto da perda de colágeno e elastina. E a pele que recobre as parte íntimas também sofre com tantas modificações comuns do envelhecimento. Ou seja, a vagina também envelhece! Mas não é motivo para se apavorar, a região íntima só está passando por mudanças provocadas pelo envelhecimento, como outras partes do corpo. Número de partos, alterações hormonais, mudanças bruscas de peso e determinados exercícios físicos favorecem o envelhecimento da região íntima.

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A dermatologista Joana Darc Diniz, diretora científica da Sociedade Brasileira de Medicina Estética explica que o envelhecimento provoca perda de fibras colágenas e elásticas na vagina. “Quando pensamos em envelhecimento vaginal, podemos raciocinar de forma semelhante para entender o envelhecimento facial. Na região vaginal, os principais sintomas são afinamento da pele, flacidez, enrugamento dos grandes lábios, coloração mais opaca e escurecimento, até afrouxamento da região íntima”, informa.

Além dos sintomas aparentes e cutâneos, o envelhecimento da vagina causa diminuição da lubrificação, o que provoca secura e irritação local com a diminuição da proteção natural, tornando a mulher suscetível a contrair infecções vaginais e de urina, além do desconforto na relação sexual. “Portanto, o meu conselho é olhar mais a região íntima, observar os sintomas e não ter vergonha de conversar com o médico, para tirar todas as dúvidas”, ressalta a médica.

Por isso, na dermoestética íntima, os tratamentos são para a vulva e a vagina, que ajudam não somente a estética externa da região, mas principalmente tratam sintomas e doenças que impactam na qualidade da vida sexual e auto-estima da mulher, como escape de urina, ressecamento vaginal, prurido, coceira, afinamento dos grandes lábios, exposição excessiva do clitóris, flacidez de pele na vulva, sudorese excessiva, gordura localizada no Monte de Vênus, vaginismo, dor na relação sexual (dispaurenia), frouxidão canal e falta de lubrificação vaginal. Vale lembrar que todas essas alterações nem sempre estão relacionadas apenas com a menopausa, ou seja, podem aparecer em qualquer idade.

Tratamentos diversificados

Alguns tratamentos apresentam melhora dos sintomas, após a primeira aplicação. Outros, a indicação é de mais de uma sessão. Entre eles, o Preenchimento com Ácido Hialurônico, Hidratação Vaginal com Skinbooster, Bioestimuladores de colágeno, Fios PDO, Toxina Botulinica, Peelings químicos, Laser Co2 e Ultrassom microfocado.

Problema que atrapalha a vida sexual e até causa infecções locais e urinárias, é o ressecamento vaginal, associado a queda hormonal, sobretudo estrogênio, que leva a atrofia das células responsáveis pela lubrificação na região. O ressecamento pela falta de lubrificação, associado ao afinamento da mucosa vaginal, pode levar ao quadro de dor na penetração.

O Skinbooster, com o ácido hialurônico estimula o rejuvenescimento íntimo de dentro para fora com a hidratação vaginal e assim a lubrificação interna, pelo aumento da produção de colágeno, pois a mucosa vaginal também perde a substância que dá sustentação a pele. Por isso, o tratamento ajuda a manter o equilíbrio do muco vaginal, diminuir a dor durante o sexo, facilitar o exame ginecológico, tratar coceira, ardor e prevenir infecções recorrentes.

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“De forma injetável, o ácido hialurônico de diferentes pesos em suas partículas, melhora a espessura da parede vaginal interna, que sofre atrofia com envelhecimento. Ainda é indicado para preenchimento de grandes lábios, quando ficam murchos. Com a diminuição da espessura deles, deixa o clitóris mais exposto, causando a impressão de que os pequenos lábios estão maiores e projetados para fora. Outra alteração é a flacidez na região da vulva e até no Monte de Vênus, que tratamos com bioestimuladores de colágeno. O aspecto inestético da vulva causa constrangimento para muitas mulheres”, esclarece a médica. Os fios de PDO e os peelings e lasers atuam no tratamento de escurecimento da vulva. Já a toxina botulínica para tratar a hiperidrose (suor excessivo na região íntima) e vaginismo, contração involuntária na região do períneo, levando ao estreitamento no canal vaginal, o que torna a penetração muito dolorida. A mulher não consegue controlar essa contração e sofre até na hora do exame ginecológico.

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É válido recomendar hábitos saudáveis, como alimentação e atividade física orientada, rotina de exame ginecológico, higiene adequada da região, uso criterioso dos produtos e técnicas de depilação e evitar a contaminação das roupas íntimas. “Exercícios físicos com carga excessiva no agachamento podem comprometer o tônus da musculatura da região pélvica. E depilações podem causar escurecimento, pela agressão que fazem à pele da região, com ceras e lâminas. Já o laser, provocar uma reação inflamatória no local, favorecendo o escurecimento da pele. Evite usar roupas íntimas muito apertadas”, completa a Dra Joana Darc Diniz.

Fonte: Mulher

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