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Como o cérebro age quando estamos apaixonados?

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Neurocirurgião explica como o nosso cérebro age quando estamos apaixonados
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Neurocirurgião explica como o nosso cérebro age quando estamos apaixonados

Na arte da conquista e sedução, o cérebro trabalha a todo vapor, preparando o corpo físico e o comportamento para atrair o par ideal. Neurotransmissores e hormônios são responsáveis pela ativação do centro de recompensa, gerando sensações agradáveis e prazer sexual.

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“A dopamina, um neurotransmissor, aciona o sistema de recompensa e desencadeia a liberação da testosterona que estimula a libido em homens e mulheres”, explica Fernando Gomes Pinto, neurocirurgião e membro titular da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), acrescentando que “a prolactina, que também é um hormônio, está relacionada com a satisfação sexual, enquanto a oxitocina, conhecida como “o hormônio do amor”, promove a sensação de intimidade e aconchego”.

O médico diz que certas áreas do cérebro precisam ser “desligadas” tanto nos homens como nas mulheres, para que outras possam ser ativadas durante e após a conquista. “Em especial as amígdalas nos lobos temporais, centro de “defesa”, de fuga ou luta, são “desligadas”, enquanto os centros do prazer são ativados, como a área tegmental ventral”.

Nas mulheres, o cortex órbitofrontal lateral esquerdo, responsável pelo controle de desejos elementares, silenciam-se também. E então elas podem “relaxar” suas preocupações e simplesmente amar e serem amadas. O centro do prazer, tanto do homem como da mulher, está localizado no hipotálamo. De acordo com o médico, uma pessoa amada é alguém com potencial para acionar a nossa área do prazer hoje e, se der tudo certo, para sempre.

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“É por isso que os nossos pensamentos, desejos e sonhos, gerados e interpretados nos nossos lobos frontais sempre nos impulsiona a pensar na pessoa amada, principalmente no início do namoro, na fase da paixão”, comenta Fernando Gomes Pinto. O especialista deixa algumas dicas para embalar um amor:

  • Sorrir sempre: O sorriso, que é o primeiro ganho neurológico aos dois meses de vida, provoca sensação de bem-estar, aceitação e conforto para quem recebe;
  • Beijar muito: Traduz carinho e um bom beijo na boca provoca troca emocional intensa. A sensibilidade dos lábios é uma das maiores sentidas no cérebro humano;
  • Ser sincero: Os relacionamentos sinceros fazem com que a qualidade de troca de informações dos cérebros do casal seja livre, rápida e intensa. O amor e o prazer podem se manifestar em toda sua plenitude.

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Fonte: Mulher

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