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Conheça mulheres que são referência no jornalismo investigativo

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Estrangulador de Boston narra história de jornalista que desvenda o caso
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Estrangulador de Boston narra história de jornalista que desvenda o caso

“O Estrangulador de Boston” ;estreou recentemente com exclusividade no catálogo do Star+ e a produção acompanha Loretta McLaughlin (Keira Knightley), uma jornalista do Record-American que se torna uma das primeiras a conectar os assassinatos do estrangulador de Boston. Enquanto o misterioso assassino faz cada vez mais vítimas, Loretta tenta seguir sua investigação ao lado de sua colega e confidente Jean Cole (Carrie Coon), mas a dupla se vê prejudicada pelo sexismo da época. Mesmo assim, McLaughlin e Cole seguem corajosamente, arriscando suas vidas em uma busca para descobrir a verdade.

Assim como o filme demonstra o papel importante de mulheres em investigações, listamos abaixo mulheres reconhecidas (nacional e internacionalmente) por terem realizado grandes investigações jornalísticas, bem como as personagens do filme. Confira:

Loretta McLaughlin

Junto de sua colega Jean Cole, Loretta McLaughlin foi uma jornalista real responsável pela visibilidade do caso do famoso estrangulador de Boston. Como jornalista do Boston Record American, ela foi a primeira a conectar os assassinatos e contar a história sobre o serial killer, que inspirou o filme “O Estrangulador de Boston”. ;

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Janet Malcolm

Janet Malcolm (1934-2021) nasceu em Praga e emigrou com a família para os Estados Unidos em 1939. Uma das mais importantes jornalistas americanas, a jornalista é autora do livro “O jornalista e o assassino”, em que narra a história de um médico que, condenado pelo assassinato da esposa e das duas filhas, moveu um processo inaudito contra um jornalista que escrevera um livro sobre ele com base em entrevistas feitas durante o julgamento e na prisão. Colocando em pauta temas tão polêmicos quanto a ética do jornalismo e a liberdade de imprensa, o livro de Malcolm tornou-se um clássico instantâneo sobre a relação entre jornalismo e poder.

Daniela Arbex

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Daniela Arbex é autora do best-seller “Holocausto brasileiro” reconhecido como Melhor Livro-Reportagem do Ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte (2013) e segundo melhor Livro-Reportagem no prêmio Jabuti (2014). O livro foi ainda adaptado para documentário pela HBO. Em 2015, lançou Cova 312, vencedor do Prêmio Jabuti na categoria Livro-Reportagem (2016). É seu também “Todo dia a mesma noite”, livro de 2018 que narra a história não contada da boate Kiss e que também virou série na Netflix. Daniela foi eleita a melhor repórter investigativa do Brasil em 2020 pelo Troféu Mulher Imprensa e tem ainda outros 20 prêmios nacionais e internacionais no currículo, entre eles três prêmios Esso e o americano Knight International Journalism Award.

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Nana Queiroz

Nana Queiroz é escritora, educadora de gênero, jornalista e roteirista. É autora dos best-sellers “Presos que Menstruam” e “Eu, Travesti – Memórias de Luisa Marilac”. Também é criadora do protesto #NãoMereçoSerEstuprada e diretora-fundadora da Revista AzMina, referência em jornalismo feminista no Brasil. Nana dedica sua carreira a popularizar a discussão sobre os direitos das mulheres de forma acessível, divertida e acolhedora, sem perguntas proibidas.

Fonte: Mulher

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