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Dezembro Laranja: câncer de pele também pode ocorrer no couro cabeludo

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Couro cabeludo também sofre com os efeitos solares
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Couro cabeludo também sofre com os efeitos solares

Segundo Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de  33% de todos os tumores malignos registrados no país, porém, possui bom prognóstico se detectado em sua fase inicial. O país ainda tem registro de 185 mil novos casos a cada ano. Por isso, a campanha do Dezembro Laranja promove a conscientização a respeito dos riscos do câncer de pele, orientando a população a manter hábitos adequados de proteção solar.

Entre no  canal do iG Delas no Telegram e fique por dentro de todas as notícias sobre beleza, moda, comportamento, sexo e muito mais!  O couro cabeludo também está exposto e pode apresentar lesões causadas pelo sol, até mesmo tumores, portanto, os cuidados com a área capilar no verão são essenciais. No Brasil, a estação mais quente do ano se inicia no dia 21 de dezembro, e se prevenir é essencial para evitar ou combater doenças como a foliculite, dermatite ou câncer de pele.

A foliculite uma doença que leva ao surgimento de reação inflamatória nos folículos pilosos, que podem conter bolinhas vermelhas. Pode aparecer em qualquer região do corpo com pêlos, incluindo a barba e o couro cabeludo. Os sintomas variam de acordo com o grau da doença, podendo incluir coceira, vermelhidão, pus e fibrose. É fundamental é a orientação do paciente em relação ao cuidado com os fios capilares, já que esses pacientes têm um formato de fio que favorece o aparecimento da foliculite.

Já a dermatite seborreica está diretamente relacionada ao aumento da produção de sebo pelas glândulas sebáceas, que pode ocorrer no verão por causa das altas temperaturas. Isso eleva a quantidade de oleosidade produzida no couro cabeludo, podendo ocasionar o surgimento de descamação (popularmente conhecida como caspa), processos inflamatórios, vermelhidão, placas ou crostas que podem sofrer com a colonização de espécies de fungos e bactérias causando até queda de cabelo.

Uma das mais graves e temidas, está associado ao aumento da exposição solar sem proteção durante o verão, que pode causar câncer de pele no couro cabeludo. O que poucos pacientes sabem é que esse tipo de tumor maligno nessa região pode ser o mais perigoso porque mais tem mais chances de desenvolver ulcerações e de afetar mais os gânglios linfáticos. Couro cabeludo, face e nariz são considerados áreas de risco para o desenvolvimento do câncer de pele, que ocupa o primeiro lugar do ranking no Brasil. 

Uma equipe de pesquisadores da Universidade Carolina do Norte, nos Estados Unidos, apontou que os melanomas no couro cabeludo e pescoço podem ser mais agressivos do que aqueles que aparecem em outras áreas do corpo. A equipe analisou 50 mil casos e descobriu que os pacientes com câncer de pele nessa área têm o dobro de risco de morrer, quando comparados aos que têm a doença nos braços ou nas pernas.

“Essas pessoas são mais propensas a ter câncer que se espalha para o cérebro do que aquelas com melanoma nos braços, nas pernas ou no tronco”, explica Gabriel Novaes de Rezende Batistella, médico neurologista e neuro-oncologista, membro da Society for Neuro-Oncology Latin America (SNOLA). Pacientes portadores de alopecia androgenética tem que redobrar a atenção, pois a diminuição progressiva e o afinamento os fios fazem com que os cabelos percam a função de proteger o couro, aumentando a incidência de câncer. Por isso, é fundamental utilizar protetores para o couro cabeludo como bonés, chapéus, ou a potente fototerapia, tratamento que combina as tecnologias e laser, onde a luz de LED é um grande aliada que promove a redução de processos inflamatórios e auxilia na cicatrização dos tecidos.    

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O procedimento consiste na aplicação de LEDterapia nos folículos capilares, facilitando a entrada de oxigênio nos poros. Os raios provenientes do LED promovem a dilatação dos vasos sanguíneos no couro cabeludo, o que aumenta a entrada de nutrientes e oxigênio nas células capilares. Com isso, também cresce a produção de energia celular e, consequentemente, a capacidade de produzir mais fios de cabelos de melhor qualidade”, explica Dr. Álvaro Pereira. 

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O tratamento vem no formato de capacetes e bonés de LED que oferecem ótimos resultados aos pacientes.“Na prática, com apenas 12 minutos diários de uso do boné, ou 7 minutos diários de uso do capacete, o folículo piloso converte a luz vermelha em energia que estimula a circulação sanguínea do couro cabeludo, aumenta a ingestão e otimização de nutrientes no cabelo, resultando no crescimento rápido de fios mais encorpados, além de reparar danos, combatendo o ressecamento e a queda capilar, acrescenta o especialista.  

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A luz vermelha combate processos inflamatórios, auxilia na selagem das cutículas e fortificação do fio. Ela também é uma opção para o tratamento da queda e na cicatrização de tecido, estimula síntese de colágeno, aumenta a produção de ATP intracelular, que é a energia que o corpo humano necessita para funcionar. Já a luz infravermelha tem função analgésica, para o tratamento de dores, atua na drenagem de líquidos, possui efeito anti-inflamatório. Além disso, a luz aumenta em 40% a penetração e eficácia de produtos e tem efeitos significativos quando usada em conjunto com a luz vermelha para tratamento de queda e fortificação capilar.

Fonte: IG Mulher

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