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Personagens da Disney inspiram pessoas reais em nova campanha

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Personagens da Disney inspiram pessoas reais em nova campanha
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Personagens da Disney inspiram pessoas reais em nova campanha

“Ter amparo dentro de casa não me salvou de viver em um mundo que é, sim, preconceituoso. Desde que eu era muito pequenininha, a minha mãe sempre esteve muito próxima de mim e querendo acompanhar cada passinho que eu dava. Mas, às vezes, ela esquecia que era importante eu ter uma vida com autonomia, que eu fosse a protagonista da minha vida. E o filme “Procurando Nemo” foi não só um processo de representatividade para mim, mas de aprendizado para toda a minha família, por tudo que ele enfrentou sendo um peixinho que tinha um corpinho diferente. O Nemo tem uma nadadeira grande e uma nadadeira curtinha. Isso, para mim, mostra que, não importa o seu tamanho, você pode ser um grande líder, você pode se destacar onde você estiver. E é uma coisa que hoje eu trago para a minha vida e eu me identifico, porque apesar da deficiência física, do preconceito, eu teria que nadar o mar aberto da vida do jeito que eu sei”.

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O depoimento de  Sarah Santos de Jesus, de 24 anos, faz parte da campanha ‘Vozes da Diversidade’, da The Walt Disney Company Brasil. O projeto reúne dez histórias de pessoas reais com deficiência, LGBTQIA+, negras e neurodivergentes que tiveram suas vidas impactadas positivamente por personagens dos estúdios Disney.  Os relatos deram origem a uma série, já disponível no canal do Disney+ Brasil, no Youtube. Os vídeos, que têm até 1 minuto, também foram divulgados no site oficial da companhia, nos perfis das franquias Disney nas redes sociais e, posteriormente, nos canais de televisão e rádio.

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Além de Sarah, a campanha traz falas de Rafael Alves Soares Santana de Assis (Elsa; “Frozen”), Breno Souza Gomes (Gênio; “Aladdin”), Diogo Calotto Urbano (Darth Vader; “Star Wars”), Valter Sousa Rege (Pantera Negra; “Pantera Negra”), Victorya Souza Barbosa (Tiana; “A Princesa e o Sapo”), Helena Lopes (Cruella; “Cruella”), Juliana Morbi de Andrade (Makkari; “Eternos”), Victoria Hope (Deadpool; “Deadpool”) e Manu Araújo Marques (Mirabel; “Encanto”).

“Quando você pega “Procurando Nemo”, que é dos anos 2000, por exemplo, você vê que já tinha uma preocupação com a representatividade ali. O Nemo tinha uma deficiência. Muitas pessoas nem perceberam isso, mas foi feito intencionalmente. E as pessoas com deficiência percebiam. Essas histórias transformam, principalmente, a vida de uma criança. Tem também a questão de gênero, por exemplo, de mostrar mulheres cientistas, como a irmã do Pantera Negra, Shuri. Ela é uma cientista super inteligente e renomada. Quando uma menina vê que uma mulher pode ser uma cientista fera, ela acredita que ela também pode ser, que não precisa só escolher profissões ditas ‘mais femininas’”, pontua Claudia Neufeld, vice-presidente de Marketing da The Walt Disney Company Brasil.

Questionada sobre como a Disney pretende levar o debate para além da campanha ‘Vozes da Diversidade’, a Head de Diversidade, Equidade e Inclusão da companhia, Rita Oliveira, respondeu: “Quando a gente fala de diversidade, equidade e inclusão na Disney, a gente está falando de um ecossistema que obviamente envolve todas as nossas linhas de negócio. Mas a gente tem uma preocupação em trabalhar esses temas internamente também. Nós atuamos prioritariamente em quatro eixos: raça, gênero, pessoas com deficiência e LGBTQIA+. Transversalmente, ainda trabalha as questões de vulnerabilidade socioeconômica, e isso acaba se refletindo naturalmente nos nossos conteúdos, nos nossos produtos e nas experiências que a gente oferece para o nosso consumidor. Além disso, a gente trabalha muito a sensibilização e a conscientização dos nossos funcionários e busca engajá los nesses temas”.

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Primeiro casal lésbico da história da Pixar

A animação
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A animação “Lightyear” (2022) contou com o primeiro beijo lésbico da história da Pixar
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Em 2022, a animação “Lightyear”, spin-off da franquia “Toy Story”, chegou a ser censurada na Arábia Saudita, nos Emirados Árabes Unidos e na Malásia, por causa de uma cena com beijo entre pessoas do mesmo sexo, segundo a revista americana Variety. Na animação, a astronauta Alisha Hawthorne cumprimenta sua esposa com um beijo.

Ainda de acordo com a Variety, a cena chegou a ser cortada inicialmente pela Disney, que depois voltou atrás da decisão e resolveu incluir o beijo lésbico na produção da Pixar.

Halle Bailey é Ariel no live action de “A Pequena Sereia”

Halle Bailey é Ariel no live action de
Divulgação/Disney
Halle Bailey é Ariel no live action de “A Pequena Sereia”

Também no ano passado, a Disney recebeu ataques racistas após divulgar o trailer do live action de “A Pequena Sereia”, estrelado por Halle Bailey. Pelas redes sociais, alguns fãs se mostraram “insatisfeitos” pela escolha de uma atriz negra para interpretar a personagem Ariel, que, na versão animada (1989), era branca e tinha olhos claros. 

Apesar das mensagens de ódio, Halle reforçou mais de uma vez durante entrevistas a representatividade de dar vida à princesa da Disney e compartilhou vídeos de crianças negras reagindo à novidade. “Eu chorei assistindo isso. Obrigada! Ela é tão doce”, comemorou pelo Twitter. Confira abaixo!


O projeto “Vozes da Diversidade” também foi realizado no México, com seis episódios lançados no mesmo momento do Brasil.

Fonte: IG Mulher

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