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Ameaças de bomba, tornado e falhas técnicas atrasam votação em EUA

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As eleições presidenciais no Estados Unidos (EUA) chegaram. O pleito, considerado um dos mais disputados na história do país, tem Kamala Harris e Donald Trump empatados dentro da margem de erro nas pesquisas. Apesar de 80 milhões de pessoas terem votado, até o momento, o dia eleitoral enfrenta uma série de acontecimentos que atrasam o recolhimento dos votos.

Em grande parte do centro dos Estados Unidos, chove nesta terça-feira (5/11). No Missouri, inundações deixaram um local de votação sem energia elétrica, dificultaram o acesso a outra seção eleitoral e fecharam dezenas de estradas no estado. Há alertas para novas enchentes.

Além disso, eleitores no Colorado e em Montana podem ver neve, afirmam meteorologistas. Pelo menos um tornado foi observado perto de Lafayette, na Luisiana.

Além disso, ocorreram alguns problemas técnicos em locais de votação, no começo da tarde. Dois condados da área de Pittsburgh tiveram scanners com defeito, assim como em Michigan, Minnesota, Virgínia, Nova York e outros estados. Também houve alguns problemas de WiFi, o que atrasou temporariamente os relatórios.

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A votação foi prorrogada em duas horas no Condado de Cambria, na Pensilvânia, considerada um dos sete estados-chave. “O mau funcionamento do software [do sistema de votação eletrônica] ameaça privar um número significativo de eleitores do direito ao voto”, escreveu o conselho do condado no pedido judicial.

Ameaça de bombas

As votações também foram brevemente interrompidas em dois locais na Geórgia, após cinco relatos de bombas. As autoridades realizaram varreduras preventivas em vários locais, mas nenhum artefato explosivo foi encontrado.

O secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, afirmou a repórteres que as falsas ameaças interrompidas se originaram na Rússia. “Ouvimos algumas ameaças de origem russa”, alegou Raffensperger, acrescentando que, “pelo interesse da segurança pública, sempre verificamos isso, e continuaremos a ser muito responsáveis ​​quando ouvirmos falar de coisas como essa”.

O secretário não detalhou como as autoridades estatais identificaram que as ameaças de bomba vieram da Rússia.

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