AGRESSÃO POLICIAL

Advogada Registra Boletim de Ocorrência Acusando PMs de Tortura e Ameaça 

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Uma advogada de 30 anos apresentou um boletim de ocorrência acusando um grupo de policiais militares de tortura, ameaça e abuso de autoridade. O incidente ocorreu na última quarta-feira (18) no Bairro Canelas, em Várzea Grande, mas as imagens chegaram à tona recentemente.

 

Imagens capturadas por uma câmera de segurança revelam os PMs avançando sobre um grupo de 11 pessoas, deferindo socos, empurrões, usando cassetetes e até disparando balas de borracha. Toda a cena foi testemunhada pelas pessoas presentes no local.

 

De acordo com o relato da advogada, na noite de quarta-feira, ela estava na calçada de sua casa com seus familiares, e as crianças brincavam na rua. Nesse momento, seu filho correu pela via e uma viatura da PM que passava pelo local freou bruscamente.

 

Um dos policiais teria gritado: “Quem são os pais irresponsáveis ​​por essa criança?” quando saiu da viatura. O marido da advogada teria tentado se identificar aos policiais, mas eles concluíram que o ofendê-lo com palavras de baixo calão.

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A advogada relatou que seus pais se levantaram para tentar enganar a situação, o que resultou em uma discussão acalorada e em xingamentos pesados ​​por parte dos policiais.

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Em seguida, segundo a advogada, os PMs partiram para a agressão contra os moradores, incluindo crianças, usando técnicas violentas, como empurrões, socos, tiros de contenção não letal, cassetetes, e até tapas no rosto. As imagens do incidente mostram a confusão e o desespero das crianças, que imploram pelo fim da ação.

 

Após a confusão, os PMs levaram o marido da advogada para a delegacia. A advogada tranquila a viatura para acompanhar o procedimento policial, juntamente com um cunhado que também é advogado.

 

Ela relatou que, ao chegar à delegacia, foi novamente intimidada pelos PMs e acabou sendo detida. Segundo seu relato, os policiais zombaram e intimidaram todos os detidos, que eram membros da mesma família.

 

Posteriormente, a advogada, seu marido e o cunhado foram libertados. No entanto, o marido precisou pagar uma noiva de R$ 1.000.

 

Exames de corpo de delito foram realizados para auxiliar na investigação do caso, que está sendo conduzido pela Polícia Civil. A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso está acompanhando o caso.

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