ESTAVA FORAGIDO

Apoiador de Lula que matou bolsonarista durante discussão em bar é preso

Edno de Abadia Borges, 60 anos, se apresentou na presença de um advogado e teve a prisão preventiva cumprida.

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Edno de Abadia Borges, 60 anos, que matou o colega Valter Fernando da Silva, 36 anos, a tiros, durante uma discussão dentro de um bar, em Jaciara (144 km de Cuiabá), se entregou à Polícia Civil nessa terça-feira (21). Ele estava foragido desde a noite de domingo (19), quando cometeu o crime.

 

 

A briga, segundo testemunhas, teria sido motivada por política, já que Valter defendia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e Edno se diz apoiador do atual presidente Lula (PT).

 

 

Conforme o delegado José Ramon Leite, responsável por investigar o caso, os dois tinham uma “relação de amizade”. “Eles tinham contato tão próximo que uma vez o autor (Edno) chegou a prestar socorro à vítima, que estava passando mal. Eles têm uma relação de algum tempo. Pela proximidade pode-se falar que havia uma relação de amizade”, afirmou.

 

De acordo com o boletim de ocorrência, o caso foi registrado no Distrito de Celma, por volta das 20h40. O proprietário do bar relatou que Valter e o Edno começaram a discutir por política e cada um defendia seu candidato.

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Em dado momento, a testemunha apenas ouviu os disparos e viu Valter caído.

 

 

Edno fugiu logo após o crime. A Polícia Militar chegou a fazer buscas e encontrou o carro usado pelo criminoso. O veículo estava abandonado às margens de uma rodovia da região.

 

 

Ainda nas diligências, encontraram dois homens em atitude suspeita. Eles foram abordados e confessaram que iriam ajudar Edno na fuga.

 

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Apesar da motivação ter se dado por divergências políticas, o caso não é tratado como um crime político. “O crime político é um crime contra o Estado, contra os poderes constituídos. O que temos aqui é um homicídio por motivação política. É um crime comum, qualificado pelo motivo fútil” explicou o delegado José Ramon.

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