Luiz Fernando Rodrigues Jurile, de 36 anos, morreu em confronto com policiais do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), nessa quarta-feira (22), na fronteira com a Bolívia em Pontes e Lacerda (448 km de Cuiabá). Ele levava 64 tabletes de substância análoga à pasta base de cocaína dentro de um Fiat Uno.
De acordo com o boletim de ocorrência, os agentes faziam patrulhamento pela BR-174, quando avistaram dois veículos na via, sendo um Fiat Uno branco e um Chevrolet Celta.
Quando perceberam a presença da viatura, eles reduziram a velocidade de forma brusca, o que chamou atenção dos policiais. Foi feita ordem de parada com sinais sonoros, mas os criminosos começaram a fugir.
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Durante a fuga, o condutor do Celta tentou jogar o carro contra a viatura, mas acabou sendo abordado. Com ele, foi encontrado um rádio comunicador. Ele relatou que fazia a função de batedor e iria receber R$ 1,5 mil para apoiar o Uno.
Outra equipe continuou acompanhando o Uno, que estava fugindo em alta velocidade. Ele foi até a cidade, entrou em uma rua contramão e tentou fugir a pé. Quando desceu do carro, atirou nos policiais, que revidaram.
Momentos depois, os agentes encontraram Luiz Fernando caído e com a arma ao seu lado. Ele chegou a ser socorrido com vida para o hospital Vale do Guaporé, mas não resistiu aos ferimentos.
Dentro do Uno, os policiais encontraram um fardo de substância análoga à pasta base de cocaína, contendo 64 tabletes, avaliados em R$ 1,1 milhão, três rádios comunicadores e bases de recarga.
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O criminoso preso e o material apreendido foram encaminhados para a Delegacia Especial de Fronteira, em Cáceres.
Era fim de tarde em Nova Mutum quando uma guarnição da PM se deslocou até um posto de combustíveis na Perimetral das Samambaias para atender uma ocorrência nada convencional. Ao chegarem no local os policiais se depararam com um “entreveiro” entre um caminhoneiro que havia parado para abastecer e um outro cidadão que se identificou para a PM como médico.
Pois bem, o que ocorre é que este suposto médico estava a bordo de uma camionete AMAROK e retirava da traseira do caminhão caixas com produtos ainda não identificados e foi dada a ele ordem de parada pelos policiais. Ele alegou que estava agindo daquela maneira, pois o condutor do caminhão devia uma quantia em dinheiro para as suas colegas de trabalho e que aquelas mercadorias que ele tomava de posse eram uma maneira de suas amigas reaverem o prejuízo.
O motorista do caminhão reconheceu que de fato tem uma dívida com uma pessoa citada pelo tal médico, mas que com ele mesmo não possuía nem um débito. O condutor do caminhão relatou aos policiais inclusive que estava bastante assustado, pois antes da chegada da guarnição o suposto médico havia danificado seu caminhão inclusive furou o tanque de combustíveis com uma faca.
Na delegacia, foi averiguado que o tal médico (ainda não comprovado até o fim da reportagem) tem 33 anos e é morador de Cuiabá. Já o motorista do caminhão, tem 46 anos de idade e reside na capital. Ambos ficaram à disposição da autoridade policial para as providências que o caso requer.