POLÍCIA

Deputado exige respeito sobre morte da filha e desabafa: “desgraçados”

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Em uma publicação no Instagram, na tarde deste domingo (21), o deputado estadual Gilberto Cattani (PL) fez um desabafo por causa de boatos e informações desencontradas envolvendo o assassinato da filha dele, a produtora rural Raquel Maziero Cattani, de 26 anos, morta com 34 facadas no sítio onde morava em Nova Mutum (264 km de Cuiabá). O parlamentar exigiu respeito pela dor alheia e usou o termo “desgraçados”.

Embora não tenha citado nomes de veículos de comunicação, ou perfis em redes sociais, deixou claro que ele não matou a própria filha dando a entender que tal suposição teria sido publicada em algum lugar. O corpo da vítima foi encontrado na manhã da última sexta-feira (19) dentro da residência onde ela morava.

Cattani também ressalta que o ex-marido de sua filha, Romero Xavier, não foi preso e sequer confessou qualquer crime. De fato, inicialmente, quando as informações sobre o assassinato ganharam o noticiário, foi veiculado em sites de notícias que Romero foi preso pela Polícia Militar.

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No entanto, essa versão foi descarta depois quando a Polícia Civil se pronunciou esclarecendo que ele foi ouvido na delegacia, mas não foi averiguado qualquer indício de que ele pudesse ter matado a filha do parlamentar de modo que ele não foi preso em momento algum. A informação inicial, sobre a detenção de Romero Xavier, partiu da Polícia Militar, a primeira a chegar ao imóvel na comunidade rural Portal do Marape, onde Raquel morava.

“O marido da Raquel não foi preso nem confessou crime algum e nem eu matei minha filha como foi noticiado. Tenham pelo menos respeito a dor alheia seus desgraçados”, diz trecho da publicação feita pelo parlamentar bolsonarista nesta tarde de domingo.

O velório e enterro de Raquel Cattani ocorreram neste sábado (20) no muncípio de Lucas do Rio Verde (354 km de Cuiabá) e reuniram dezenas de políticos, incluindo o governador Mauro Mendes (UB), o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), e a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL), além de vários deputados estaduais.

Enquanto isso, a Polícia Civil segue com os trabalhos investigativos, mas ainda não há informações sobre qualquer prisão e nem a motivação do brutal assassinato.

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