A população de Sorriso está assustada e até mesmo surpresa com o que aconteceu na última semana na cidade, onde dois homens foram mortos com crueldade tendo suas cabeças arrancas do corpo e um deles foi esquartejado, tendo braços e pernas arrancados. Uma das cabeças foi enterrada a cerca de 500 metros do corpo e a outra foi jogada com o tronco do corpo do rio Teles Pires.
O primeiro caso foi de Eleandro Brandino, vulgo “profeta”, de 27 anos, que teve a cabeça arrancada do corpo que foram encontrados enterrados na noite do dia (18/01) em uma região de mata no bairro Benjamim Raiser, às margens da BR-163. “Profeta” foi sepultado na manhã do dia (23/01), no Cemitério de Sorriso.
A cabeça estava enterrada em um buraco cheio de água a cerca de 500 metros do corpo, que também estava enterrado.
Segundo o Sgt. PM Almeida, a PM recebeu a informação que uma pessoa tinha sido morta no local. Os policiais foram ao local e localizaram uma mancha de sangue no chão e chinelo.
Posteriormente, os policiais em diligências e mediante informações localizaram um menor, que tinha participado do homicídio. Segundo o menor, “profeta” foi sequestrado e levado ao local onde ele foi degolado, a cabeça enterrada e o corpo também, para que não fosse encontrado.
A partir das informações a polícia civil e Politec foram acionados e tanto a cabeça quanto o corpo foram desenterrados e levado para o IML.
Policiais militares da Força Tática e da Cavalaria apreenderam, na noite desta quinta-feira (18.01), dois adolescentes, de 14 e 16 anos, suspeitos pelo homicídio de Eleandro Brandino, de 27 anos. Conforme o boletim de ocorrência, os militares receberam informações de que um grupo, em um veículo Chevrolet Corsa branco, teria sequestrado e levado a vítima até o local do crime. As equipes localizaram o corpo e a cabeça da vítima em covas separadas.
Após a denúncia, policiais militares intensificaram buscas na região e identificaram o veículo estacionado em frente a um bar, no bairro Industrial. Dois suspeitos desceram do veículo e entraram no estabelecimento comercial.
Questionados, os suspeitos confessaram participação no homicídio e indicaram quem seria o proprietário do carro. Segundo eles, foi esse terceiro suspeito quem teria decapitado Eleandro. Até o momento, porém, o homem não foi localizado.
Os jovens ressaltaram que, assim como a vítima, seriam integrantes de organizações criminosas.
Os suspeitos foram encaminhados à delegacia para registro do boletim de ocorrência e demais providências que o caso requer.
Já os segundo caso aconteceu no final da tarde desta quarta-feira (24/01) quando a polícia civil, os bombeiros e Politec foram avisados que trabalhadores de uma fazenda às margens no Rio Teles Pires, na MT-242, sentido Ipiranga do Norte, em Sorriso, tinha localizado partes do corpo de um homem boiando no rio. Ainda segundo as informações a vítima estava sem a cabeça, braços e pernas.
Os trabalhadores levaram o corpo até às margens do rio, onde ficou à espera para ser resgatado.
Peritos criminais de Sorriso estiveram analisando o corpo, mas não encontraram sinais de tiro. Não foram encontrados os braços e pernas. A cabeça e o tronco foram colocados dentro de baldes para serem levados até onde estava o carro da Politec.
Fábio Vaites de Aguiar, de 27 anos, foi identificado a partir de uma tatuagem de cruz nas costas. Familiares confirmaram que seria ele, que estava desaparecido desde sábado quando saiu para receber um dinheiro, voltou para casa e teria saído de bicicleta do bairro São José para pagar uma conta e desapareceu. A mãe de Fábio Vaites de Aguiar procurou a delegacia para relatar que seu filho está desaparecido desde o último sábado (20/01), quando chegou da fazenda, ficou um pouco em casa, tomou banho e foi até a casa do patrão pegar um dinheiro que havia para receber e posteriormente voltou para sua residência e disse que iria sair, que então pegou uma bicicleta e sai.
Após desaparecer, os familiares chegaram a mandar mensagens e ligar para o telefone que ele utilizava, porém, sem êxito.
A mãe de Fabio disse quinda que seu ele saiu de casa utilizando um short branco, camiseta escura e chinelo de dedo preto. A bicicleta utilizada era de cor verde, de marcha e amortecedor.
Fabio ficava na fazenda e deveria ter voltado para casa para trabalhar, disse que o filho bebe socialmente e não sabe dizer se é usuário de drogas.
A Polícia Civil trabalha agora para identificar quem cometeu mais este crime brutal.