POLÍCIA

Empresário Envolvido em Desvio de Cerveja e com R$ 1 Milhão em Cooler Ganha Liberdade

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Nesta sexta-feira (20), o empresário Leandro Queiroz Gontijo, que foi detido no âmbito da Operação Ceres, teve sua liberdade concedida ao juiz João Francisco Campos de Almeida. Gontijo faz parte de uma associação criminosa responsável pelo desvio de cargas de cerveja da Cervejaria Ambev em Cuiabá, e foi alvo da operação realizada em 13 de setembro deste ano. Na residência de Leandro, o pesquisador encontrou uma quantia de R$ 1,3 milhão escondida em um refrigerador.

 

O empresário foi indiciado pela Polícia Civil por crimes que incluem lavagem de dinheiro, adulteração de bebidas e recepção de prejuízos. Ele é o proprietário da Distribuidora Itália, localizado no bairro Renascer, em Cuiabá, que também está sob investigação.

 

O magistrado demorou muito para que o acusado não representasse uma ameaça ao andamento das investigações e, por isso, aplicasse medidas cautelares. Estes incluem o uso de tornozeleira eletrônica por um período de 180 dias, além da obrigatoriedade de fornecer informações sobre seu telefone profissional e pessoal, bem como seu número de WhatsApp no ​​momento da execução do alvará, facilitando futuras intimidações e participação em procedimentos legais.

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Gontijo também deve comparecer a todos os procedimentos policiais e legais que se façam necessários, em especial, durante audiências de instrução e julgamento. Além disso, é proibido deixar a comarca onde residir sem autorização judicial e deve comunicar imediatamente qualquer alteração em seu endereço.

 

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A Operação Ceres – A Delegacia Especializada em Roubos e Furtos da Capital (Derf) descobriu que funcionários da fábrica e de duas empresas de logística terceirizadas que prestam serviços à Cervejaria Ambev em Cuiabá estavam envolvidos no desvio de bebidas das marcas Budweiser, Skol, Antártica, Brahma e Stella Artois. Esse grupo criminoso contava com a colaboração de funcionários que ocupavam diversas cargas, como conferencistas, porteiros, motoristas, ajudantes de motoristas e carregadores.

 

Esses funcionários desviavam cargas que eram devolvidas aos clientes da cervejaria, falsificando declarações emitidas pelo conferencista e pelo porteiro da fábrica, alegando a entrada dos lotes de cerveja na instalação. As cargas eram, então, desviadas para receptadores, um dos quais era uma distribuidora localizada na Avenida Arquimedes Pereira Lima, no bairro Jardim Renascer.

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Com base no controle de inventário, um fabricante de bebidas estimou um prejuízo de quase R$ 12,8 milhões com base no inventário mensal dos anos de 2021 e 2022.

 

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