POLÍCIA

Facção expôs vísceras de suposto informante da polícia; veja presos

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A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu na manhã desta quarta-feira (29) integrantes da facção criminosa ‘Comando Vermelho’, apontados como autores da execução de João Gabriel Silva de Jesus, de 20 anos, morto em dezembro de 2018. As prisões aconteceram durante a “Operação Comando da Lei”, deflagrada em Várzea Grande. A vítima foi morta após ter sua morte decretada por faccionados, por ser suspeito de passar informações de crimes à polícia.

 

Foram presos em decorrências de mandados judiciais Denilson Oliveira Silva, conhecido como ‘Piranha’, e Kelven Jonathan de Souza. Além deles, Lucas Matheus Martins foi detido por posse de entorpecentes durante cumprimento dos mandados.
Segundo o delegado Caio Albuquerque, que comandou asinvestigações, João Gabriel teve sua morte decretada pelo CV após integrantes da facção terem encontrado no aparelho celular da vítima, indícios de que ele seria um informante da polícia, indicando lugares onde havia ações ilícitas. “Eles fazem o que se intitulam um ‘tribunal do crime’, onde eles acreditam que a pessoa fez aquilo que eles acham que está em desacordo com as leis deles, e aplicam a punição que acreditam ser a mais cabível, que nesse caso foi a execução da vítima”, disse o delegado.

 

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As apurações iniciadas desde a morte de João Gabriel levaram os investigadores à identificação de todos os envolvidos, direta e indiretamente ao crime. O veículo utilizado pelos suspeitos também foi localizado.

 

Na época, o corpo da vítima foi localizado já em estado avançado de decomposição em uma região de mata no bairro Parque Paiaguás, em Várzea Grande. João Gabriel tinha sinais de tortura, o corpo estava todo dilacerado, inclusive ‘picotado’ por arma branca, com as vísceras de fora. Ainda faltava ainda parte de alguns membros, como um dos braços e da canela.

 

As investigações apontam que a vítima não possuía ligações com o crime. De acordo com Caio, o “decreto” da morte do jovem aconteceu por ‘vingança’, motivo torpe, já que os acusados apontavam João Gabriel como informante da polícia. As prisões são temporárias e deverão ser revertidas em preventivas, até a conclusão do inquérito, que deve ocorrer nos próximos dias.

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Lucas do Rio Verde

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