Fuzil apreendido em Mato Grosso vinculado a crimes em São Paulo e Pará

Na última segunda-feira (26), o diretor-geral da Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso (Politec), Rubens Sadao Okada, revelou que um exame balístico realizado em um fuzil .50 de alto poder de destruição, confiscado durante a operação Canguçu contra criminosos que atacaram o município de Confresa em abril deste ano, identificou sua utilização em crimes contra agências de valores em São Paulo e Pará.

O diretor da Politec informou: “Foi constatada uma correspondência positiva entre o exame balístico e ocorrências no Sul do Pará, em São Paulo e no Paraná. A arma foi apreendida durante o ataque em Confresa, e os testes balísticos confirmaram seu envolvimento em outros ataques. Acredito que a arma tenha sido utilizada em assaltos a agências de valores, possivelmente também no Paraná, dado o modus operandi semelhante. Devemos agradecer ao exame balístico, que é nacionalizado.”

A operação Canguçu, iniciada imediatamente após os ataques em Confresa, mobilizou cerca de 130 agentes das forças policiais de Mato Grosso, além de mais 220 agentes dos estados do Tocantins, Pará, Goiás e Minas Gerais. Os criminosos, após o ataque, fugiram para o Tocantins. A fase operacional da força-tarefa foi encerrada em 17 de maio, resultando em 18 criminosos mortos em confronto com a polícia e cinco presos. A apreensão incluiu 26 armas, destacando-se dois fuzis .50 e 11 AK-47, além de 67 bananas de dinamite, coletes balísticos, capacetes balísticos, materiais explosivos e diversos equipamentos utilizados em ações criminosas.

Em outubro, durante as diligências da operação Pentágono, que investiga o roubo a uma empresa de segurança e transporte de valores em Confresa, a Polícia Civil estimou um prejuízo aproximado de R$ 3,4 milhões para a organização criminosa envolvida no crime.

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A operação, conduzida em seis estados do país, resultou na apreensão de armas, munições, equipamentos eletrônicos, joias, relógios e US$ 3,9 mil.