POLÍCIA

Grupos LGBT dão apoio a travesti espancada por coronel após “noite de prazer”

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O Grupo Estadual de Combate aos Crimes de Homofobia (GECCH), ONG Livremente, Coletivo Mães da Diversidade e a Ouvidoria de Polícia estão acompanhando a ocorrência policial envolvendo uma travesti e um tenente-coronel da Polícia Militar da reserva remunerada em Várzea Grande e repudiam qualquer forma de violência. O desentendimento ocorrido em um motel na região do Zero Quilômetro, em Várzea Grande, resultou em lesão corporal contra a travesti e, diante disso, as instituições cobram do Poder Público apuração rigorosa das responsabilidades cabíveis ao militar.

Os procedimentos estão sendo acompanhados pelas forças de segurança pública visando a garantir a proteção dos direitos fundamentais da vítima. A travesti foi encaminhada para atendimento psicossocial junto ao Centro de Referência de Direitos Humanos, órgão responsável por acolher vítimas de violência no Estado de Mato Grosso.

A confusão aconteceu na madrugada de segunda-feira. A profissional do sexo alegou que cobrou R$ 150 por hora, sendo que o valor a ser pago pelo militar deveria ser R$ 450.

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Já o coronel alegou que sofreu tentativa de extorsão. Ele denunciou que a travesti lhe exigiu R$ 2 mil pela “noite de orgia”.

A travesti ainda revelou detalhes dos momentos com o coronel num momento. “Fiz de tudo com ele”, disse em entrevista para imprensa.

Folha Max

 

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