POLÍCIA

Influencer é preso por criar loteria virtual e sortear Ranger em MT

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O influenciador digital Maycon Gannboge, que estava responsável pela organização de uma loteria não autorizada, que tinha como prêmio uma camionete Ford Ranger avaliada em mais de R$ 100 mil, foi preso em flagrante pela Polícia Civil, nesta segunda-feira (18), em rápida ação realizada pela equipe da Delegacia de Confresa (1.060 km a nordeste de Cuiabá). O influenciador digital que estava promovendo uma rifa tendo como premiação o veículo foi autuado na contravenção penal de promover ou fazer extrair loteria, sem autorização legal.

 

Por se tratar de uma infração penal de menor potencial ofensivo, o contraventor assinou um termo de compromisso e foi colocado em liberdade. A Polícia Civil agiu prontamente para interromper a prática ilegal, apreendendo o veículo objeto da atividade ilícita.

A rifa promovida pelo influencer vinha sendo amplamente divulgada nas redes sociais e nas ruas da cidade desde o início do mês de dezembro. Cada rifa era comercializada por R$ 3,99 e a movimentação em torno do evento irregular chamou a atenção das autoridades após várias denúncias.

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FOLHAMAX averiguou junto ao perfil do influencer, que nesta tarde, depois da prisão, uma publicação foi feita nos stories comunicando que o “sorteio foi adiado”. A postagem traz uma foto da caminhonete e a informação de que às 19 horas haverá uma “declaração oficial”. Ele tem 109 mil seguidores no Instagram.

 

A reportagem também averiguou que o link para comprar os cupons do sorteio ainda continua disponível na internet. Ao simular a compra de um cupom aparece uma mensagem dizendo que é preciso selecionar no mínimo 10 números.

 

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O delegado responsável pelas investigações, Victor Donizete de Oliveira Pereira, destacou que é importante alertar a população para falta de garantias legais relacionadas ao pagamento do prêmio em loterias dessa natureza, ressaltando ainda que os valores movimentados não possuíam qualquer destino social, servindo apenas para o enriquecimento ilícito do suspeito. “A atuação da polícia é necessária no caso, na medida em que a lei tipifica o jogo ilegal, que se não for coibida a tempo desemboca na prática de outros crimes, como, lavagem de dinheiro, estelionato, corrupção, associação criminosa e outros. O episódio ressalta a necessidade de conscientização sobre a legalidade de eventos de sorteio e a importância de se verificar a autorização de órgãos competentes antes de participar de qualquer tipo de loteria ou rifa”, explicou o delegado.

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A Polícia Civil permanece atenta a práticas ilegais que possam prejudicar a ordem pública e a segurança da comunidade.

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Lucas do Rio Verde

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