POLÍCIA

IVERMECTINA 400% MAIS CARA: Gaeco cumpre mandados na secretaria de Saúde e casa do secretário

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O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a operação Overpriced, na manhã desta quinta-feira (1º), e cumpre mandados de busca e apreensão na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá (SMS) e na casa do secretário Luiz Antônio Possas de Carvalho. As investigações apuram o superfaturamento na compra da invermectina pela SMS. 

 

 

                                                            

 

 

Conforme apurado, o primeiro andar da SMS está fechado e agentes do Gaeco recolhem pastas e documentos. Um mandando de afastamento cautelar para o secretário de Saúde, Luiz Antônio, também foi cumprido. 

 
 

As ordens judiciais foram deferidas pela juíza, Ana Cristina Silva, da 7ª Vara Criminal da Capital.

 

 

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Após denúncia protocolada na Delegacia Especializada em Combate à Corrupção, diligências foram realizadas com o apoio da Força-Tarefa (MPE/PJC/CGE), criada para acompanhar eventuais desvios ocorridos em licitações relacionadas à pandemia ocasionada pela Covid-19, oportunidade em que foi identificado elevado sobrepreço na aquisição do medicamento ivermectina.

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De acordo com as investigações, dentre os medicamentos listados na dispensa de licitação, encontra-se o item Ivermectina 6MG-Comprimido com preço unitário de R$ 11,90. A própria Secretaria Municipal de Saúde já havia adquirido, no mesmo período, o medicamento por valor muito inferior (R$ 2,59), totalizando uma diferença de R$ 9,31, por unidade do produto, sendo detectado o sobrepreço superior a casa dos 400%

 
 

Diante dos fatos, a Coordenadoria da Força-Tarefa (Covid-19) detalhou o evidente sobrepreço do medicamento.

 

 

A análise partiu do comparativo com outras Prefeituras do estado do Mato Grosso em relação a aquisição do mesmo medicamento e a constatação de que o preço médio do produto, ficou em torno de R$ 2,32, enquanto a cotação da Prefeitura de Cuiabá, na dispensa questionada, ficou no valor de R$ 11,90.

 

 

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Com tais informações, foi identificado um sobrepreço de R$ 715 mil, sendo representado pelo bloqueio de bens dos investigados, até citado valor. Com a coleta do material a investigação será aprofundada, objetivando a devida conclusão. A ação contou com o apoio do Gaeco e da Polícia civil do Paraná.

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Em nota, a Prefeitura de Cuiabá informou que irá colaborar com o que for necessário para que os fatos sejam esclarecidos. O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ainda ressaltou sua confiança no gestor da Secretária de Saúde. 

Fonte: REPORTER MT

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