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POLÍCIA

Jovem mora em cemitério e dorme em túmulos abertos: “Medo dos vivos”

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Há três anos, Glauberto Willame (foto em destaque) divide as noites de sono com túmulos e lápides do Cemitério Nossa Senhora da Conceição de Poço de José de Moura, no Sertão da Paraíba. É lá que o jovem, desempregado e morador de rua, tem encontrado abrigo.

 

Em entrevista ao G1, Willame admitiu que já teve medo de passar as noites e madrugadas no cemitério. No entanto, deitar ao lado dos mortos já não é mais um problema para ele. “A gente tem que ter medo de quem tá vivo”, ressaltou.

 

Ao portal, o jovem negou que tivesse presenciado alguma “atividade paranormal” e relatou dormir em sepulturas abertas e de “proprietários” desconhecidos.

 

A comida que o alimenta vem de um restaurante nos arredores do espaço, em gesto solidário do dono do estabelecimento comercial.

 

Atualmente, Willame vive de bicos, que lhe rendem de R$ 40 a R$ 50 por dia. “Trabalho de tudo um pouco pra não ficar sem nada”, disse à reportagem.

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Apesar de se sentir confortável dormindo no cemitério, o jovem não pretende permanecer no local e segue à procura de um emprego para melhorar de vida.

 

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Exame confirma agressões em criança que foi encontrada com hematomas ao sair de creche

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A mãe da criança de um ano e 2 meses, que registrou boletim de maus-tratos supostamente ocorridos contra a filha no Centro Educacional Infantil Cuiabano (CEIC) Rosângela de Campos, no Pedregal, relatou ao Olhar Direto que essa não foi a primeira vez que ela encontrou a menina com lesões no corpo. Ainda segundo a denunciante, um exame de corpo de delito foi realizado no sábado (27), comprovando as agressões.

Ela buscou a criança na sexta-feira (26), por volta das 17h40, e ao chegar em casa, foi dar banho nela, como de costume. Nisso, encontrou as marcas avermelhadas nas costas, que pareciam ser de uma mão.

“Na hora, eu assustei com aquela situação. Tirei foto no mesmo momento e encaminhei para a diretora da creche, pedindo uma explicação, porque estava cheia de marca nas costas dela e ninguém me falou nada. Quando eu busquei lá na creche, perguntei se estava tudo bem, e disseram que estava. Aí, no momento que chego em casa e encontro a menina desse jeito”, disse a mãe.

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Em ligação, a diretora disse que não sabia do ocorrido e que iria verificar com a equipe que cuida da turma da criança, o maternal. A pequena frequenta a CEIC desde os cinco meses, quando sua mãe precisou voltar ao trabalho.

Em março, a criança voltou para casa, também em uma sexta-feira, com uma marca roxa na perna, que parecia uma mordida. À época, ninguém falou sobre a situação para a mãe, e segundo ela, os funcionários ficavam jogando a questão um para o outro.

“Aí ficava um jogando pro outro. Ah, não é comigo, mãe, porque tem a tia da manhã. Ah, tem que ver a outra que é a tia da tarde. E nesses dias eu fiquei igual uma besta, né? Eu senti uma palhaça lá, porque ninguém poderia me falar nada”, afirmou.

Ela chegou a conversar com uma das professoras, que pediu desculpas e disse que iria reforçar a situação com a coordenação. Mas aí o episódio mais recente aconteceu, e a mãe perdeu a confiança na unidade escolar.

No sábado (27), ela procurou a delegacia e a filha foi submetida ao exame de corpo de delito. “A doutora perguntou se tinha alguma marca ainda nas costas dela, ai eu mostrei as fotos e disse que não sabia se ainda estava. Ai ela analisou o corpo dela e viu sinais de dedo nas costas dela. Foi tão forte que no sábado ainda deu para visualizar a mãe”.

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O exame deu positivo para agressões e maus-tratos. Nisso, a própria médica aconselhou a não levar mais a criança na creche, porque o caso deveria ser investigado.

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Agora, a mãe aguarda o posicionamento da Secretaria Municipal de Educação para poder transferir a criança de unidade, pois ela é mãe solteira, e não tem com quem deixar a filha.

“A Secretaria já entrou em contato e falaram que iriam hoje pela manhã, acho que já foram fazer uma investigação inicial, para apurar o que de fato aconteceu na sexta-feira. Mas eu ainda estou aguardando a resposta e ficaram de me dar um retorno para trocar minha filha de creche”, disse a mãe.

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