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Juiz solta motorista de ônibus que esfaqueou colega na praça Maria Taquara

Ao reconsiderar a prisão, o juiz João Francisco Campos de Almeida reforçou que a gravidade do crime é incontestável, mas considerou as medidas cautelares diversas à prisão suficientes ao caso

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O juiz João Francisco Campos de Almeida, do Núcleo de Inquéritos Policiais, deferiu o pedido de revogação de prisão preventiva de Alan Silva de Brito, acusado de esfaquear um motorista do transporte coletivo de Cuiabá na praça Maria Taquara. No último dia 10, o magistrado entendeu que a manutenção da prisão preventiva não era necessária para garantir a aplicação da lei penal.

 

 

“Entendo que não existe nada nos autos que demonstre que em liberdade o acusado Alan de Silva Brito constituiria ameaça à ordem pública, prejudicaria a instrução criminal ou se furtaria à aplicação da lei penal, em caso de condenação, logo, no momento não estão mais presentes os motivos que justificaram a manutenção da segregação cautelar do indiciado”, escreveu.

 

 

No pedido, os advogados acrescentaram que Alan de Silva Brito é réu primário, possui bons antecedentes e é trabalhador, já que também é motorista de ônibus.

 

 

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No dia do crime, 6 de fevereiro, ele se desentendeu com o colega de profissão durante a manhã, encerreu seu turno, foi em casa para buscar uma faca e aguardou o momento em que o colega pararia no ponto de ônibus da praça Maria Taquara. Lá, ele esfaqueou a vítima que precisou passar por cirurgia no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).

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Alan da Silva Brito foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva sob a justificativa de que o acusado apresentava ‘alta periculosidade’, uma vez que esfaqueou o colega no horário de pico, no meio de populares.

 

 

Ao reconsiderar a prisão, o juiz João Francisco Campos de Almeida reforçou que a gravidade do crime é incontestável, mas considerou as medidas cautelares diversas à prisão suficientes ao caso. Agora, o acusado passará a ser monitorado por tornozeleira eletrônica.

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